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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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PIB cresceu 9% no 1º trimestre na comparação anual, diz IBGE

Foto: Reprodução

PIB cresceu 9% no 1º trimestre na comparação anual, diz IBGE
A economia brasileira teve crescimento de 2,7% no primeiro trimestre de 2010 em relação ao quarto trimestre do ano passado, informou nesta terça-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Em relação ao primeiro trimestre de 2009, a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país, foi de 9%. O resultado dessa comparação, segundo o IBGE, é o maior da série histórica da pesquisa, iniciada nestes moldes em 1995.

Crescimento forte reflete comparação fraca, já que 2009 foi marcado pela criseDe acordo com a gerente de contas do IBGE, Rebeca Pallis, o resultado tão forte na relação um ano atrás reflete a base fraca de comparação, já que 2009 foi um ano em que a economia sofreu os efeitos da crise mundial iniciada em 2008.

"Este é o trimestre dos recordes positivos porque comparamos com uma base deprimida, que foi o primeiro trimestre de 2009, quando o PIB tinha caído 2,1% e era um recorde de queda", disse a gerente do Instituto.

Nas duas comparações, foi o desempenho da indústria - em especial a de transformação - que liderou o crescimento da economia brasileira entre janeiro e março deste ano, segundo o IBGE.

Com o resultado do trimestre, a economia acumula expansão de 2,4% nos últimos quatro trimestres, segundo o IBGE.

Relação com trimestre anterior
Foi a indústria que liderou a expansão econômica do Brasil entre os meses de janeiro e março deste ano em relação ao último trimestre de 2009, com alta de 4,2%.

O setor foi o mais abatido durante a crise e que mais recebeu isenções fiscais e apoio do governo para se recuperar, como o “alívio” nos impostos concedido temporariamente a setores como o de automóveis e de produtos de linha branca.

O bom desempenho da indústria nessa comparação foi seguido do crescimento do setor de agropecuária (2,7%) e serviços (1,9%).

Ainda no confronto com o último trimestre de 2009, entre os componentes da demanda interna, o consumo das famílias expandiu-se 1,5% enquanto o consumo do governo subiu 0,9%. Sobressaiu o resultado da formação bruta de capital fixo, um indicativo de investimento, com alta de 7,4%.

A taxa de investimento da economia cresceu para 18% e a de poupança bruta atingiu 15,8%.

Comparação com um ano antes
Em relação ao primeiro trimestre de 2009, a maior alta também foi na indústria (14,6%), com serviços (5,9%) e agropecuária (5,1%) a seguir.

Ainda nessa comparação, a formação bruta de capital fixo (26%), a construção civil (14,9%) e as importações de bens e serviços (39,5%) tiveram as maiores altas desde o início da série em1995.

Do lado da demanda, o consumo das famílias ampliou-se em 9,3% e o do governo teve elevação de 2%. A formação bruta de capital fixo, que mede os investimentos feitos no país, apresentou acréscimo de 26%.
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