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Sábado, 27 de abril de 2024

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Comissão do Congresso convida envolvidos com suposto dossiê

A Comissão Mista do Congresso Nacional de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) convidou nesta quarta-feira (9) o ex-agente da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo e o ex-delegado Onézimo Souza para depor sobre o suposto dossiê contra o pré-candidato do PSDB, José Serra. Como são convidados, eles não são obrigados a comparecer.


Fruet ressalta que a comissão não tem poder de convocação e, por isso, a tentativa de ouvi-los será por meio de convite. Ele destacou que ambos trabalharam em órgãos estatais de inteligência. “Eles trabalharam em órgãos policiais, em órgãos estatais de inteligência. Por isso é importante essa comissão ouvi-los porque ela tem de controlar esta área”.

O deputado tucano afirmou que a intenção não é fazer um debate eleitoral sobre o tema e, por isso, ficou de fora da lista de convidados o jornalista Luiz Lanzetta, que deixou a campanha da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, depois que as denúncias vieram à tona.

A CCAI é uma rara comissão do Congresso em que a oposição tem maioria. São seis integrantes e quatro deles são do PSDB. O colegiado é formado pelos presidentes das comissões de Relações Exteriores da Câmara e do Senado e pelos líderes da maioria e da minoria nas duas casas. Nenhum deputado ou senador da base aliada compareceu à reunião.

Câmara

Mais cedo, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados já tinha aprovado um convite para o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, falar sobre investigações do órgão contra a empresa Dialog, que teve seu nome citado no caso.

O convite a Hage foi proposto pelo deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) e aprovado pela comissão. Foram aprovados também convites para Bem Self e Scott Goodstein, que trabalharam como consultores de internet da campanha de Barack Obama.

Macris quer ouvir os norte-americanos porque eles vieram ao Brasil para um encontro com representantes da campanha do PT e teriam tido a viagem paga por uma empresa que tem contratos com o governo, a Dialog.

O dono da empresa, Benedito de Oliveira Neto, teria participado da reunião no restaurante em Brasília na qual estavam Idalberto e Onézimo em que teria sido tratado do suposto dossiê.
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