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Sábado, 27 de abril de 2024

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Discussões sobre proporcionais revelam mais crises partidárias

Mais do que as dúvidas que pairam sobre as composições para as coligações majoritárias nas eleições deste ano, as discussões para proporcionais prometem gerar mais polêmica. Correligionários mostram que dentro da maioria dos partidos existem opiniões contrárias e fragilidade nas composições partidárias, o que deve resultar em mais crises internas.


Partidos como o PMDB, que encabeça a pré-candidatura do governador do Estado, Silval Barbosa (PMDB) à reeleição, mesmo já tendo como aliados partidos expressivos no cenário estadual como PR e PT começa a transparecer fragilidades internas. Recentemente o deputado federal, pré-candidato a reeleição, Carlos Bezerra, uma das principais lideranças peemedebistas se mostrou totalmente contrário a composição nas proporcionais.

O lider da bancada do PMDB na Assembléia Legislativa, deputado Adalto de Freitas Filho, o Daltinho, manifestou que “estranhou” as declarações do presidente regional do PMDB, de que a formação do chapão “está fora de cogitação”. Inicialmente o deputado também era contrário a composição.

Além de Daltinho outro pré-candidato peemedebista que defende o “chapão” é o deputado estadual Walace Guimarães. “Todos (pré-candidatos a estadual) somos favoráveis a coligação. O Bezerra tem que discutir as coligações para federal e deixar a de estadual para nós”, disse Walace. A proposta é que o chapão seja composto pelos mesmos partidos da majoritária (PMDB/PR/PT), porém a provável conjuntura ainda está sendo discutida.

Outros partidos que prometem ter sérias divergências sobre as proporcionais são PPS e PV, que sinalizam na majoritária o apoio a candidatura do empresário Mauro Mendes (PSB), que encabeça o Movimento Mato Grosso Muito Mais.

Os dois partidos têm passado por crises internas envolvendo as coligações nas duas esferas. Há uma discussão entre membros do partido sobre o apoio à candidatura de Mauro Mendes ou do ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB). Certamente o que for definido na majoritária deve seguir nas proporcionais.

No caso do PV, recentemente o presidente do Diretório Regional, José Roberto Stopa afirmou que o partido está cada vez mais consolidado ao Movimento Mato Grosso Muito Mais, mesmo ocupando a Secretaria Municipal de Meio Ambiente desde a gestão de Wilson, parceria que se prolongou até a gestão do atual prefeito Chico Galindo (PTB), que também é da base de sustentação do tucano.

Apesar da afirmação de Stop, o pré-candidato a deputado estadual Julio Campos (DEM), que apóia a candidatura de Santos, ponderou que a definição só é feita nas convenções e que provavelmente PPS e PV coliguem ao movimento tucano. “Nada está definido e tudo pode mudar até as convenções. Eles compõem a administração do Wilson”.
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