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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Savi viabiliza reunião entre setor madeireiro e secretário Maia

Empresários do setor madeireiro e prefeitos da região norte do Estado reuniram-se na manhã de hoje com o secretário de Estado de Meio Ambiente, coronel Alexander Maia. A reunião, intermediada pelo deputado estadual Mauro Savi (PR), foi realizada no gabinete do parlamentar. Os empresários cobraram do secretário um posicionamento a respeito dos processos que estão parados na Sema.


“Secretário Maia, o que o setor pede é agilidade nos processos que estão corretos. Tá certo anda, não está certo para e resolve as pendências. Porque isso chega a ser um desrespeito com quem trabalha correto. Então o que eles precisam é de um posicionamento da Secretaria”, explicou o deputado no início da reunião.

Em seguida, vários representantes do setor usaram a palavra para expor suas preocupações ao secretário. Para o representante da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Edgar Teodoro Borges, a operação Jurupari, desencadeada pela Polícia Federal no mês de maio prejudicou ainda mais o setor, que já vinha sofrendo com a morosidade no andamento dos processos. “O dia a dia operacional está cada vez mais difícil. E o pessoal quer levar uma resposta para casa”, ressaltou.

Entre as várias reclamações apresentadas pelos empresários destacam-se a falta de estrutura da Secretaria no que diz respeito a carros, pessoal e espaço físico. “Um exemplo é a falta de carros para fazer vistoria em manejo, às vezes temos que esperar mais de 30 dias para que a secretaria consiga um veículo. Estamos na eminência de parar o setor florestal no norte do Estado”, ressaltou um representante do setor.

O prefeito de Juína, Altir Antonio Peruzo (PT) destacou que todo o setor está sendo está sendo tratado como criminoso. “Colocaram todo mundo na vala comum e isso acaba estimulando o pessoal a ir para a ilegalidade”, ponderou o gestor.

O prefeito de Cotriguaçu, Damião Carlos de Lima (PR), frisou que “ninguém está querendo nada ilegal. O que queremos é uma posição sobre o que é legal”, disse.

Depois de ouvir várias ponderações, reclamações e sugestões, o secretário Alexander Maia explicou que as reclamações feitas pelo setor não são novas. “São as mesmas reclamações que eu ouço desde quando era chefe de gabinete do governador Blairo Maggi. Queremos fazer um bom trabalho, mas, muitas vezes, não avançamos por questões legais”, disse ao ressaltar que mesmo com todas as dificuldades houve um grande investimento no setor ambiental.

Segundo o secretário, o quadro de pessoal da Sema aumentou de 250 servidores em 2005 para mais de 800 em 2009. Além disso, os recursos destinados passaram de R$ 13 milhões para 63 milhões. “Mas isso ainda não nos dá o respaldo de trabalhar como queríamos. E não temos só o setor madeireiro, nossas atividades são muito amplas e os problemas são muitos. Então eu compartilho da angústia de vocês”, observou. Porém, Maia afirmou que com a inauguração do novo prédio da Secretaria, prevista para o dia 03 de julho, boa parte dos problemas referentes à infraestrutura serão solucionados.

“Essa operação trouxe desânimo realmente, mas agora que passou o terremoto vamos reorganizar a casa. Não queremos ser identificados como o setor que atrapalha o desenvolvimento do Estado”, ponderou ao assegurar que a determinação na Secretaria é para que todas as pendências detectadas nos processos sejam comunicadas aos interessados.

Por fim, o secretario Maia destacou a importância da parceria dos prefeitos para fortalecer as regionais da Secretaria de Meio Ambiente e da compreensão dos empresários do setor para que os problemas possam ser resolvidos o mais rápido possível.
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