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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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assalto a magistrado

Desembargador nega HC a bacharel em Direito acusado de ser 'cabeça'

Foto: Olhar Direto

Desembargador nega HC a bacharel em Direito acusado de ser 'cabeça'
O bacharel em Direito Alfredo de Oliveira Garcia Neto (34) teve o pedido de liminar em habeas corpus indeferido pelo desembargador Gérson Ferreira Paes, e continuará preso preventivamente na Polinter, no Anexo II da Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá. Ele é acusado de ser o mentor intelectual do assalto à casa do desembargador aposentado Ernani Vieira de Souza (73), no dia 31 de maio.


Garcia Neto foi indiciado por formação de quadrilha e coparticipação no crime pela Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos (Derfva), responsável pelo inquérito que deverá ser finalizado hoje (18) pelo delegado Diogo Santana.

Conforme a decisão do magistrado, o caso torna-se merecedor de uma análise mais cautelosa pelo Judiciário, “razão pela qual o deferimento de ordem liminar de soltura seria medida precipitada”. Isso porque, segundo o magistrado, o bacharel está sendo acusado da prática dos crimes de roubo qualificado pelo concurso de pessoas e emprego de arma, bem como formação de quadrilha, que são extremante graves.

“Além disso, vê-se que as circunstâncias em que se deu o fato criminoso em apuração são gravíssimas, além de chamar a atenção também o modus operandi dos agentes: três homens fortemente armados, passando-se por policiais federais, invadiram a residência da vítima na parte da manhã, momento em que lá se encontrava com suas duas netas, constrangendo todos por meio de grave ameaça, subtraindo-lhes bem de valor”, consta trecho.

O advogado do acusado, Ulisses Rabaneda, disse ao site Olhar Direto que pretende aguardar o julgamento do mérito do recurso. Também defendeu que o seu cliente não tem envolvimento com o crime.

Conforme o Olhar publicou com exclusividade, uma acareação realizada na quarta-feira (16) entre três assaltantes e Garcia Neto revela que os acusados realizaram várias reuniões e encontros para planejar o assalto ao apartamento do desembargador aposentado. Reginaldo Silva Ferreira (26), Alyson Creyton Souza da Silva e Adenilson Nascimento foram ouvidos pelo delegado Diogo Santana, e confirmaram que o bacharel seria o mentor intelectual do crime, em função de ter ligações com pessoas próximas à família do magistrado.

O delegado também destacou que aguarda o relatório da quebra do sigilo telefônico de todos os envolvidos. Contudo, ele destaca que o inquérito  deverá ser encaminhado nesta sexta-feira ao Ministério Público Estadual (MPE).

Investigação

No dia 31 de maio, três homens armados, usando roupas da Polícia Federal, anunciaram ao vigia do prédio que cumpririam um mandado de busca e apreensão no apartamento do desembargador. Dois assaltantes invadiram o apartamento e anunciaram o assalto.

Segundo o delegado, o bacharel em Direito pertence a uma quadrilha composta por pelo menos 12 pessoas que praticavam assaltos diversos na capital. Uma parte da quadrilha já havia sido presa e contado sobre o plano de assalto à residência do desembargador aposentado.

A Polícia diz que Garcia Neto era amigo da família do desembargador e aproveitou a proximidade para arquitetar o crime, bem como passar informações privilegiadas à quadrilha que fazia parte. Na casa do rapaz foi encontrado um colete falso de polícia.




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