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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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FARRA

Congresso quer subir salário e governo federal mantém inchaço

Uma onda de gastos no Congresso Nacional e a manutenção da máquina federal no próximo governo devem afogar o otimismo do eleitor, provocar um efeito cascata nas contas estaduais ...

Uma onda de gastos no Congresso Nacional e a manutenção da máquina federal no próximo governo devem afogar o otimismo do eleitor, provocar um efeito cascata nas contas estaduais e tornar ainda mais desgastante a relação do poder público com a população, que esperava um pouco mais de responsabilidade, principalmente por parte dos congressistas.


Com a posse de Dilma Rousseff na presidência, e por se tratar de um governo de continuidade, ninguém espera que haverá enxugamento da máquina pública. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou vagas, cargos, aumentos à vontade. O Orçamento de 2011 está pesadíssimo. Isso tende a estourar no futuro governo. Por isso, Dilma já está mandando a equipe de transição segurar os pedidos de reajustes para o funcionalismo prevista para 2011 no Congresso.

As pressões no Congresso para aumentar gastos públicos foram o centro da primeira reunião do grupo de transição entre os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, realizada ontem (8), em Brasília. A proposta de emenda à Constituição que cria um piso salarial para policiais civis, militares e bombeiros é um dos itens que mais preocupam o futuro governo de Dilma. O projeto elevará a despesa em R$ 30 bilhões ao ano e os deputados assumiram o compromisso de votá-lo ainda em 2010. A conta recairá sobre os cofres dos Estados, que pagam os salários dos policiais, mas a União terá de complementar os gastos.

Percebendo que o governo não vai aumentar os salários dos servidores públicos federais, deputados e senadores já estudam aumentar os próprios salários e, de quebra, reajustar também o da presidente eleita Dima Rousseff. Os parlamentares alegam que os salários do Executivo e do Legislativo estão sem aumento há cerca de três anos e que a inflação no período foi de 17,8%, mas por ora não falam em percentuais.

Se obtiverem aumento, também sobem os salários dos deputados estaduais. Para diluir o desgaste político que o aumento pode gerar, os congressistas insistem em mostrar que essa defasagem também ocorre nos salários do Executivo. Se por um lado pode ter havido tal “perda” salarial, há também de se considerar que para se alcançar uma eleição, muitas são as dívidas de campanha, o que torna ainda mais necessária uma recomposição nos vencimentos.

Na Câmara Federal, os 223 novos deputados federais terão direito a três dias de hospedagem, com acompanhante, durante o período da posse parlamentar, que será no dia 1º de fevereiro. O pregão para a escolha do hotel exige que o local seja "de categoria superior" e conte com TV a cabo, acesso à internet e café continental com geleia, iogurtes e cereais, entre outros. A estimativa é que a Câmara gaste cerca de R$ 223 mil na estadia dos deputados. Uma verdadeira farra com o dinheiro público.
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