Cotado como um dos principais nomes na disputa pela presidência do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), o desembargador Rui Ramos, que ocupa a vaga atualmente, disse ser muito crítico e ético quanto à escolha do novo ‘chefe’ da Justiça Eleitoral e, por isso, não fará nenhum tipo de campanha para disputar a vaga.

“Não faço campanha, sou crítico e ético, penso que o Pleno do TRE deva exercer sua liberdade de escolha”, afirmou o desembargador durante o lançamento do voto biométrico na cidade de Campo Verde.

Sobre o segundo nome que deverá ser indicado pelo TJ, Ramos foi taxativo ao afirmar que todos os desembargadores têm interesse de se candidatar. A escolha dos dois magistrados que serão conduzidos ao comando do TRE, por determinação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), está marcada para o próximo dia 18.

O Tribunal indicará dois desembargadores para presidirem a Justiça Eleitoral e o próprio Pleno do TRE definirá quem será o presidente e o vice-presidente, neste caso o vice também desenvolve o papel de corregedor. O atual corregedor é o desembargador Marcio Vidal, eleito recentemente para a corregedoria do TJ.

Rui Ramos assumiu a presidência do TRE, em mandato tampão, após o afastamento do desembargador Evandro Stábile, por suposto envolvimento com venda de sentenças. Na época, Ramos ocupava a vice-presidência ao mesmo tempo em que exercia a função de corregedor