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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Teles Pires

Começa hoje seminário sobre construção de usinas

Representantes de universidades públicas, sindicatos, movimentos sociais e população em geral participam, a partir de hoje, do “Seminário Amazônia em Debate”, que acontece em Sinop...

Representantes de universidades públicas, sindicatos, movimentos sociais e população em geral participam, a partir de hoje, do “Seminário Amazônia em Debate”, que acontece em Sinop, e visa debater todos os aspectos da construção de pelo menos cinco usinas hidrelétricas no rio Teles Pires. O seminário será no salão da Igreja São Cristóvão.


As discussões vão até sexta-feira (12), com palestras técnicas, mesa redonda e apresentações de projetos das entidades que se posicionam contrárias à construção da Usina Hidrelétrica de Energia (UHE) Sinop. Entre elas, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), associações de pescadores e ribeirinhos.

O objetivo é esmiuçar todos os impactos que a usina em Sinop vai causar e levar as proposituras na audiência pública marcada para a semana que vem, quinta-feira (18). A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) vai fazer as audiências em Sinop, Sorriso, Ipiranga do Norte, Itaúba e Cláudia, que serão os municípios impactados pela hidrelétrica.

Um segmento da Igreja Católica também se posiciona contra a construção do empreendimento, sem esclarecer todos os impactos ambientais que a obra vai causar em Sinop e região. O receio é com alguns aspectos contidos no Relatório de Impacto Ambiental (Rima), apresentado pela Empresa de Pesquisas Energética (EPE).

Com apoio de geólogos, engenheiros e técnicos ambientais, a sociedade organizada quer saber qual a probabilidade de “abalos sísmicos” apontados no relatório, as mudanças no lençol freático, o aumento da temperatura na região e dezenas de outros questionamentos, que não teria ficado bem esclarecido à comunidade.

O Ministério Público do Estado já entrou com pedido judicial para impedir o licenciamento ambiental da obra, bem como a licença para instalação e funcionamento da UHE Sinop. Além disso, também há questionamentos da implantação de cinco hidrelétricas na extensão do rio teles Pires, entre Sinop e a divisa com o Estado do Pará.

Ambientalistas argumentam que os impactos ambientais das usinas não podem ser feitos separadamente, já que serão usinas construídas em sequencia nesse trecho de aproximadamente 400 quilômetros do rio.

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