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Sábado, 04 de maio de 2024

Notícias | Economia

Crescimento econômico dos EUA sobe 2,5% no 3º trimestre

O crescimento econômico dos Estados Unidos subiu 2,5% no terceiro trimestre, graças ao aumento do consumo interno e ao melhor comportamento do comércio exterior, informou o Governo nesta terça-feira.


O Departamento de Comércio, em seu segundo cálculo dos três que fornece, revisou para cima os números do início do mês, quando estimou um ritmo de crescimento de 2% para o período de julho a setembro.

O número revela um melhor comportamento da economia americana, com um aumento de 0,8 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, no qual se registrou uma taxa anualizada de 1,7%.

A despesa dos consumidores, que nos EUA representa mais de dois terços da atividade econômica do país, foi um dos motores, com um ritmo de crescimento de 2,8% (acima dos 2,2% do trimentre anterior), no quarto aumento consecutivo e o mais alto desde 2007.

A balança comercial também colaborou para este comportamento da economia com a queda das importações e o aumento das exportações.

O déficit comercial dos EUA, um dos maiores do mundo, situou-se em US$ 506,7 bilhões, em comparação com as previsões de US$ 514,9 bilhões.

O índice de preços em despesas de consumo - uma medida da inflação à qual o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) presta muita atenção - subiu no terceiro trimestre a uma taxa anualizada de 0,8%.

No trimestre anterior, esse índice tinha subido a uma taxa de 1%, por isso que o Fed acredita no baixo ritmo de inflação para sustentar a política monetária que mantém as taxas de juros abaixo de 0,25% desde dezembro de 2008.

As empresas também aumentaram seus lucros, que mostraram um ritmo de crescimento de 2,8%, chegando US$ 1,66 trilhão nos primeiros nove meses do ano, o que representa uma ascensão de 27,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os bons resultados das companhias fizeram com que elas incorporassem 151 mil trabalhadores a seu quadro de empregados, a primeira alta em 5 meses.

Apesar dos bons resultados, os analistas calculam que a economia americana necessita de um ritmo de crescimento de 5% durante todo um ano para poder reduzir as taxas de desemprego.

Segundo dados do Departamento de Trabalho, o desemprego atinge mais de 15 milhões de trabalhadores, o que representa um taxa de 9,6%.

A recessão que começou nos EUA em dezembro de 2007 foi a mais longa e profunda desde a Grande Depressão de 1930, e provocou o desaparecimento de mais de 8 milhões de postos de trabalho.

Esse é o segundo cálculo divulgado pelo Departamento de Comércio após o anúncio do Fed de injetar US$ 600 bilhões na economia até meados de 2011 mediante a compra de bônus do Tesouro a um ritmo de US$ 75 bilhões mensais.
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