As manobras aeronavais planejadas por Estados Unidos e Coreia do Sul no Mar Amarelo a partir de domingo "não são dirigidas" contra a China, que expressou sua oposição a tais exercícios, anunciou nesta sexta-feira o departamento americano de Defesa.

Os exercícios de quatro dias, realizados a partir de domingo, ocorrem após os disparos de artilharia da Coreia do Norte contra uma ilha sul-coreana, e irá incluir um porta-aviões dos EUA em uma tentativa de dissuadir o Norte.

"O governo chinês foi informado de nossa intenção de realizar este exercício naval em áreas do oeste da Península Coreana", informou o porta-voz do Pentágono, Darryn James.

"É importante ressaltar que este exercício não é dirigido à China. Como em exercícios anteriores, estas operações são de natureza defensiva e visam fortalecer a dissuasão contra a Coreia do Norte".

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês disse a jornalistas na quinta-feira que Pequim se "preocupa" com a ação, afirmando que a China se opõe a "qualquer ato que mine a paz e a estabilidade na península (Coreana)".

As tensões na região têm aumentado após a Coreia do Norte atacar uma ilha sul-coreana na terça-feira, matando pelo menos quatro pessoas e provocando uma retaliação da Coreia do Sul.