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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Tesouro promete 'cortes importantes' nos gastos de custeio em 2011

Tesouro promete 'cortes importantes' nos gastos de custeio em 2011
O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou nesta segunda-feira (29) que o ano de 2011 será marcado por "cortes importantes" nos gastos de custeio, ou seja, aqueles relacionados com o dia a dia dos Ministérios e que não têm ligação com os investimentos públicos.


"Vai haver sim um momento de corte de gastos públicos porque isso é necessário. O ministro Guido Mantega [Fazenda] já colocou o seu posicionamento no sentido de que é necessário. Um movimento de continuidade e de cortes importantes, porque a estratégia é de aumentar os investimentos, o que significa reduzir custeio", disse Augustin a jornalistas.

Segundo ele, essa é uma estratégia do governo da presidente eleita Dilma Rousseff, que assume no início do próximo ano. "Está previsto e eu acredito que vai ocorrer [corte de gastos]. Ano que vem será de continuidade, com política fiscal austera e um momento importante de redução de custeio", acrescentou.

Estatística do Tesouro Nacional
Na avaliação de Arno Augustin, a estatística do Tesouro Nacional, criticada por analistas do mercado financeiro pela utilização de manobras contábeis em 2009 (depósitos judiciais antigos para inflar o superávit primário) e 2010 (operação da Petrobras, que aumentou a dívida e gerou uma sobra de caixa de R$ 31,9 bilhões para o governo), é "séria, correta e absolutamente técnica".

"Tem alguns analistas que têm uma posição mais crítica reiteradamente. Eu respeito isso, mas não concordo que haja problemas nas estatísticas", declarou o secretário do Tesouro Nacional.

Cotado para permanecer à frente da Secretaria do Tesouro Nacional na gestão de Dilma Rousseff, Augustin afirmou ter orgulho de ter participado do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas não quis comentar se permanece à frente da instituição em 2011.

"Eu tenho muito orgulho de ter participado de um governo que soube fazer o pais aprofundar os seus fundamentos, ter fundamentos fiscais mais sólidos. O preço dos nossos títulos é também um argumento do que de fato o mercado pensa do Brasil. Às vezes, ouvimos analistas dizendo muitas coisas, mas sempre enxergo o mercado com olho no preço do título. Nesse quesito, acho que o Brasil melhorou muito. As críticas são normais", disse ele.
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