O governador do Estado do Amazonas, Eduardo Braga, acredita que a região amazônica não possui um ecossistema idêntico a de outras e precisa de um amplo debate como de uma política clara de desenvolvimento sustentável. Na tentativa de solucionar a problemática, o governador apresentou , durante o XIV Katoomba Metting Brasil 2009, o projeto Bolsa Floresta, que recompensa as populações tradicionais e indígenas do Amazonas pela conservação ambiental.

As famílias ganham R$ 600 reais por ano para manter a área com redução de desmatamento. O programa é de responsabilidade da Fundação Amazonas Sustentável, desde abril de 2008. “Estamos fazendo com que o povo que vive na floresta tenha um ganho de renda percapita de 30% ao ano a mais do que tinha, sem derrubar uma árvore. Portanto é possível combinar várias políticas e fazer da floresta um ganho e não um problema,” disse o governador.

Segundo ele, é preciso que se agregue valor nas áreas que estão sendo produzidas , para poder verticalizar a produção e assim aumentar Produto Interno Bruto (PIB) e o desenvolvimento para geração de renda sem que isso aumente a pressão sobre a floresta. Alega ainda que, para conciliar desmatamento com preservação, é preciso seguir alguns fundamentos, como o econômico, e reconhecer os serviços ambientais que essa floresta em pé presta não só para o Brasil mais para o mundo.

Além disso, é preciso reconhecer a necessidade de uma fronteira para o agro-negocio, o macro-zoneamento econômico, ambiental e ecológico, estabelecer novas tecnologias e novas práticas, diminuindo a pressão sobre a floresta.