Prestes a completar seis meses da queda do garoto J.V.L.L., 16 anos, do quarto andar do edifício Dunhil, a delegada Alexandra Fachone requereu novos depoimentos. Segundo a Polícia Civil, médicos que atenderam o menor e vizinhos do prédio devem ser ouvidos na Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) nos próximos dias.

O menor participava de uma confraternização no edifício na noite do dia 28 de novembro do ano passado, quando caiu do quarto andar. Ele passou alguns dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) vítima de traumatismo craniano e recebeu alta quase um mês após a queda, mas só agora prestou depoimento em março.

Durante a oitiva, o garoto confirmou que na noite da queda havia ingerido bebida alcoólica, mas disse não se lembrar do que aconteceu. A última recordação de J.V. é do momento em que estava sentado em um sofá aguardando a mãe ir buscá-lo.

J.V. foi ouvido pela delegada Liliane Muratta, que era responsável pelas investigações. Na época, ela afirmou não haver dúvidas de que o menino apresentou lapsos de memória e pontuou que o menor só caiu da janela do hall de elevador devido a um impulso.