O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, marido da nova ministra-chefe da casa Civil, Gleisi Hoffmann confirmou, há pouco, que a articulação política deve sair da Casa Civil.

Segundo ele, a presidente Dilma deixou claro que a nova ministra focará na gestão. 'Ela sabe a importância política do cargo, mas o objetivo da presidenta é que a Gleisi se concentre na adminsitração e em tocar os projetos.'

Questionado se a nova ministra teria condições de dar continuidade ao trabalho de articulação política que era feito pelo ex-ministro Antonio Palocci, Paulo Bernardo destacou que ela está na política desde os 14 anos, quando entrou para o movimento estudantil. 'E quem fez movimento estudantil, é quase imbatível em articulações.'

Para Bernardo, a troca de petistas na Casa Civil não 'deve mudar as prioridades e os grandes projetos. Talvez mude o jeito de trabalhar.' O ministro disse que não conversou ainda com a nova ministra sobre esses detalhes.

Bernardo, que é próximo de Dilma, não quis revelar se haverá uma nova substituição próxima ao gabinete da República. O ministro foi questionado sobre o cargo em risco desde a queda do chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, do titular da Secretaria Relações Institucionais, Luiz Sérgio.