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Sábado, 18 de maio de 2024

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Nintendo Wii U traz de volta a nostalgia do SNES

Foto: Divulgação

Nintendo Wii U traz de volta a nostalgia do SNES
Aqui em Los Angeles a E3 já se encontra na sua reta final. Em dois dias de evento, diversas empresas apresentaram suas novidades para os próximos meses em paralelo a seus produtores, que atendem pontualmente a mídia especializada e suas tão sonhadas entrevistas.


Se você tem acompanhado minhas rápidas mensagens pelo twitter deve ter visto que eu já tive a oportunidade de ter realizado alguns dos meus principais sonhos como jornalista de games. Porém, não há como negar que um dos maiores desejos para este ano era o de poder jogar as novas plataformas anunciadas nas principais conferências de imprensa. Por isso minha agenda de E3 iniciou com um teste especial dos principais jogos revelados para o novo Wii U no estande da Nintendo. Acompanhe:

Sobre o hardware e a jogabilidade – Você pode não acreditar, mas o controle/tablet do Wii U é levíssimo. Seu acabamento segue o padrão de qualidade da Nintendo, ou seja, design atraente e botões dispostos de forma a agradar jogadores de todas as idades (e tamanhos de mãos diferentes).

Gostei muito dos dois direcionais analógicos estarem dispostos na parte superior do controle, pois isso facilita muito em games de gêneros como ação e luta. Diferente do que a foto aparenta, estes direcionais são bem diferentes do analógico presente no Nintendo 3DS – ambos se acomodam perfeitamente independente do game que você estiver jogando.

O controle/tablet também possui os clássicos quatro botões de ação, os botões padrão do Wii (mais, menos e home) e um botão “Power” para ser desligado. Até aí nada diferente do Wii Remote. O destaque mesmo vai para os 4 botões L e R na parte superior e traseira do aparelho – sendo que os traseiros são na verdade verdadeiros gatilhos melhorados do Wii Remote.

Sobre a tela de toque eu diria que a Nintendo cumpriu com sua qualidade, mas sinto que a longo prazo algo terá que ser melhorado. Claro que a qualidade é fantástica – o visual dos games fica perfeito e a opção de ser sensível ao toque (multi-toques, aliás) cai como uma luva para a nova tecnologia. Mas ao menos nesta versão pré-final do aparelho que testei, a tela do controle não é das mais cristalinas possíveis. Não me pergunte sobre as questões técnicas e outras propriedades da tela. O que eu sei é que para mim, a sensação é de que a o novo controle traz uma tela de qualidade idêntica a de qualquer Nintendo DS a partir do Light, ou seja, dependendo do ângulo, a visão da tela fica comprometida.

Demonstrações que joguei – Não pude jogar todos os games disponíveis para o Wii U, pois tive apenas trinta minutos no espaço reservado para os jornalistas. Por isso fui direto ao ponto e selecionei a dedo quatro games completamente distintos.

O primeiro deles foi Shield Pose, um game de piratas cujo objetivo prinicipal é se proteger das flechas que os piratas inimigos lhe acertam. A ação acontece nas duas telas (a da TV e a do controle) em um misto de jogo de ritmo e coordenação – você precisa posicionar o controle verticalmente para usar como um escudo protetor. Jogo divertido, porém daqueles que deveria ser distribuído gratuitamente.

O segundo título não poderia ser outro se não o novo New Super Mario Bros. que traz a opção de ser jogado olhando tanto na TV quanto na tela do controle. O game em si me pareceu o mesmo da versão de Wii, com a adição da opção de usar seu Mii como personagem do game, dividindo o mundo dos cogumelos com o encanador Mario. Sem dúvida alguma a opção de jogar em qualquer tela é perfeita para jogadores que compartilham a TV com outros membros da família e que sempre querem assistir algo na TV quando estamos jogando.

O terceiro game na verdade se tratava de uma demonstração técnica dos recursos do novo controle e do console. Para tal, a Nintendo desenvolveu uma demonstração de The Legend of Zelda, na qual pudemos assistir nosso herói Link enfrentando uma aranha gigante. Tudo indica que esta demonstração trata-se de um novo jogo da franquia, ainda mais pelos gráficos (os mais belos da série que eu vi até hoje). Na demonstração, pude controlar a câmera do cenário, a luz (para dia e noite) e, principalmente em qual das telas eu teria a visão do mapa e a visão do cenário. Definitivamente este foi um teste que me provou o poder de fogo do novo aparelho e sua infinidade de possibilidades.

Por fim, uma outra demonstração técnica, esta mostrando uma animação com uma ave sobrevoando uma região parecida com um Japão em primavera. Neste teste, puder ver o quanto a adição do sensor de giroscópio no controle será útil, uma vez que a visão da câmera era controlada simplesmente pelo meu movimento. Isso tudo sem falar no visual fantástico em alta definição – tão belo quanto qualquer um dos mais bem acabados títulos de Xbox 360, por exemplo.

Conclusão?

Sem dúvida alguma o Wii U será um sucesso absoluto (acredito que ele cause um impacto no mercado muito maior que o Nintendo 3DS, por exemplo). Ainda é cedo para falarmos do real potencial do aparelho, mas tenho certeza que nenhum fã da Big N precisa ficar desapontado. A Nintendo como a conhecemos na década de 1990 tem tudo para retornar: com uma infinidade de jogos casuais para todo tipo de usuário, mas sem deixar de lado o fiel público de jogadores hardcore que cresceram ou não jogando Super Nintendo e seus clássicos.
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