A cúpula do Partido Social Democrático (PSD), reuniu as lideranças da recém-criada sigla na noite desta segunda-feira (17), no Auditório Milton Figueiredo, na Assembleia Legislativa, para fazer uma avaliação do processo de filiação, começar a traçar estratégias para a disputa eleitoral do ano que vem e discutir uma possível aliança com o governo do Estado. A expectativa é a agremiação tenha candidatos a prefeito em pelo menos 60 municípios do Estado.

O presidente Regional do PSD em Mato Grosso, vice-governador Chico Daltro, anunciou os números fechados até agora com relação a filiados. “O PSD já conta ate agora com 49 prefeitos filiados, 18 vice-prefeitos, mais de 350 vereadores, seis deputados estaduais (José Riva, Walter Rabelo, Airton Português, José Domingos Fraga, Luizinho Magalhães e Aray Fonseca), e três deputados federais (Roberto Dorner, Homero Pereira, e Eliene Lima)”, declarou.

O prazo para as filiações dos interessados em concorrer nas eleições de 2012, foi encerrado na semana passada (7), e agora o próximo passo, segundo o secretário geral do partido, deputado José Riva, é crescer para as eleições de 2014 com filiações, até o próximo mês, de deputados e prefeitos que não pretendem concorrer no próximo ano. O alerta é para os que não pretendem se candidatar no pleito de 2012, mas possuem cargos eletivos. O prazo para que a mudança partidária não seja considerada infidelidade, é ate o dia 27 deste mês.

“É difícil sabermos agora quantos candidatos a prefeito teremos em Mato Grosso, mas é expectativa é de pelo menos 60. Não dá para tirarmos base pelo número de prefeitos que se filiaram, pois muitos deles não podem nem mais disputar reeleição. Hoje começamos também uma conversa com nossas lideranças sobre fazer ou não parte da base aliado do governo e nossa postura com relação aos cargos ocupados pelos nossos membros”, adiantou Riva.

De acordo com Daltro a sigla já tem programado para os meses de março, abril e maio de 2012, cursos preparatórios das bases partidárias. Lançado em março deste ano, em pouco mais de seis meses, o PSD conseguiu levantar 538.263 assinaturas no país, das quais 514,9 mil consideradas válidas, em meio a acusações de fraudes como troca de assinaturas por cestas básicas, duplicidade de assinaturas e a inclusão de eleitores mortos na lista de apoiadores. A defesa do PSD sempre negou as irregularidades.