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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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sem futuro

Jaime critica uso eleitoreiro dos programas sociais no Brasil

O senador Jaime Campos (DEM/MT) fez duras críticas ao uso eleitoreiro dos programas das bolsas de auxílio do governo federal e considerou ‘extremamente preocupante’ os dados de uma pesquisa feita pelo Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), em conjunto com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), segundo a qual o Executivo admite que mais da metade dos jovens brasileiros entre 16 e 29 anos não trabalha.


Segundo o senador, os dados foram publicados na terceira edição do Anuário do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda. Para Jaime Campos, apesar de ser uma pesquisa oficial, o levantamento não foi ‘suficientemente’ divulgado. Os dados revelam que, dos mais de 46 milhões de pessoas entre 16 e 29 anos no país, 55% apenas estudam e estão fora do mercado de trabalho.

Em discurso no senado na última semana, Campos criticou a proliferação desenfreada das bolsas de auxílio porque, segundo disse, criaram um número muito grande de pessoas ociosas.

"Lamentavelmente, isso vem estimulando uma espécie de acomodação, na qual a inclusão social se faz de maneira artificial e eleitoreira, totalmente equivocada, baseada em políticas compensatórias, do nosso ponto de vista errôneas e oportunistas, que têm levado nossa juventude ralo abaixo", disparou.

O parlamentar acusou o governo federal de "promover e cultivar" a falsa ideia de um país plural e igualitário, com chances para todos. "O governo manipula as classes menos favorecidas, ao igualar por baixo, ao premiar a mediocridade e ao distribuir pão e circo para calar as massas", criticou.

Jaime Campos demonstrou preocupação com o futuro da Previdência Social ao afirmar que "mais da metade da força produtiva da nação simplesmente não trabalha", e comentou estudo da empresa de Recursos Humanos Manpower, que aponta dificuldades em 57% dos empregadores para preencher as vagas oferecidas.
"Conforme divulgação recente da TV Globo, as vagas de motorista, operário, secretária, assistente administrativo, representante de vendas, mecânico e os técnicos estão em falta", afirmou.

Para Jaime Campos, no Brasil de hoje, "na cabeça de muitos dos tutelados pelas bolsas do Governo, trabalhar não compensa". Ele fez referência ainda à divulgação pela Organização das Nações Unidas (ONU) dos novos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), considerado o melhor método de avaliação das condições econômicas e sociais das nações.

"Em uma escala de zero a um, o Brasil subiu acanhadamente de 0,715 para 0,718. Estes três centésimos, somente, estão longe do desempenho que poderíamos ter apresentado".

O senador comparou o Brasil com os EUA. "Nosso índice de desenvolvimento humano equivale ao dos Estados Unidos há 40 anos ou da França e da Itália no começo dos anos 80. Ainda estamos atrás de países instáveis politicamente como a Líbia e o Líbano". E continuou com as comparações: "Na educação, por exemplo, nossa média é equivalente à do Zimbábue, país que ocupa o lugar número 173 no ranking da ONU. Nosso índice de alfabetização de adultos é pior do que o da Bolívia e, o de escolarização de universidades, está abaixo do Paraguai", enfatizou.

Jaime Campos afirmou que o governo ‘presta um desserviço’ e conclamou seus pares a se preocuparem com o futuro dos jovens. "Ou acordamos agora, ou pode ser tarde demais. O progresso se produz pela geração de riqueza e pela erradicação da pobreza. Porém, bem pior do que a indesejável pobreza material é a pobreza de espírito; a pobreza moral, que lamentavelmente vem assolando nossa pátria, enganando seu povo e sequestrando o talento de sua outrora promissora juventude", finalizou. (Com informações da assessoria)
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