O combate sistemático à corrupção e o supressão de benefícios duvidosos para parlamentares, no Palácio Paschoal Moreira Cabral, fizeram com que o vereador Deucimar Silva (PP), ex-presidente da Câmara de Cuiabá (2009-10), se tornasse alvo de quem se sentiu prejudicado com os cortes de favores. A avaliação partiu do próprio Deucimar, em rápido pronunciamento, na manhã desta sexta-feira (02/12), na tribuna do Poder Legislativo, durante a audiência pública alusiva ao Dia Internacional de Combate à Corrupção, requerida pela vereadora Lueci Ramos (PSDB), primeira secretária da Câmara Municipal.

A contabilidade de 2010 da Câmara de Cuiabá recebeu parecer contrário do Tribunal de Contas do Estado (TCE), por suposto superfaturamento na reforma do telhado do Palácio Paschoal Moreira Cabral.



Em resposta a citações do vereador Antônio Fernandes (PSDB), segundo Secretário da Mesa Diretora, Deucimar Silva utilizou a tribuna para dizer que não teme sofrer processo de casacão. “Fui eu quem pediu para o Ministério Público de Contas apurar possíveis irregularidades e, também, para a Delegacia Fazendária investigar tudo”, lembra ele. Deucimar afirma que "a verdade sempre vence a mentira e a calúnia".

Deucimar Silva citou que, em sua administração, devolveu R$ 1,28 milhão para o Poder Executivo e, ainda, construiu a praça mais bonita da cidade, executando um projeto urbanístico da equipe do arquiteto Jaime Lerner, no Centro Geodésico da América do Sul – Praça Moreira Cabral.

Na administração Deucimar, a Câmara de Cuiabá atualizou os salários dos servidores que estavam atrasados há duas décadas. É a única Câmara do Brasil que paga o salário até o dia 20 do mês trabalhado – 15 dias antes do vencimento. Além disso, implantou o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e concedeu 150% de reajuste salarial.