O governador Silval Barbosa (PMDB) defende que as férias coletivas de 30 dias para os servidores públicos estaduais, concedidas e depois anuladas via decreto, foi uma excelente idéia, mas houve uma confusão de interpretação e da forma como foi colocada publicamente.

“São férias seletivas, como agora. É feita seleção por cada secretário e nenhuma secretaria seria fechada, porque no decreto não entra Educação, Segurança Pública, Saúde e Secopa. Nas demais, cada secretário define quem são os servidores que tenham férias acumuladas e que devem tirar as férias”, esclareceu Silval durante solenidade de entrega de títulos de regularização fundiária em Rondonópolis.

O chefe executivo mato-grossense foi categórico ao afirmar que o a administração estadual não vai mais comprar férias dos servidores que tenham o benefício trabalhista acumulado.

“Você gera expectativa de quem não goza as suas férias para negociar com o governo, isso gera um custo de R$ 30 milhões a R$ 40 milhões para o Estado. Se estamos falando em crise globalizada, em ajuste da máquina (pública), nós entendemos que os servidores devem gozar das suas férias. Isso é mais que justo, é direito”, sustenta.

Ele salientou ainda que os trabalhadores com férias acumuladas devem tirás nas coletivas de 30 dias, entre os meses de dezembro e janeiro, e novamente no mês em que planejaram viajar em 2012. “Não haverá prejuízo algum”, garantiu.

Além de disciplinar a questão das férias, o governo quer cortar despesas com o total de cargos comissionas. Até o final do mês, cada secretário e presidentes de autarquia devem entregar relatório nas mãos do governador indicando a quantidade de comissionados que devem ser extintos.

“Desde o inicio do ano venho fazendo ajustes. Estamos falando para os secretários em ter nas secretarias só o essencial mesmo de cargos comissionados. Eles que façam o levantamento e tenham o compromisso de me entregar até o final do ano”, asseverou.

Atualizadas às 02h