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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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SAIA JUSTA

Inapto, Galindo deveria entregar cargo, diz vereador

A competência do prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), foi colocada em “xeque” durante a sessão desta terça-feira na Câmara Municipal. O vereador Toninho de Souza (PSD) sugeriu que o chefe do Executivo entregue também o cargo que ocupa para a iniciativa privada administrar. O petebista ficou em uma 'saia justa' após enviar e ver aprovado, pelo Legislativo, projeto que dá carta branca à prefeitura para contratar Organizações Sociais (OS’s) não apenas na saúde, mas também em setores como a educação, assistência social e cultura.


O projeto de lei que autoriza o Poder Executivo a terceirizar diversos setores da administração municipal foi aprovado há uma semana, mas até hoje os vereadores da oposição não conseguiram obter cópia da mensagem. Os parlamentares Toninho de Souza (PDT), Lúdio Cabral (PT) e Domingos Sávio (PMDB) foram contrários a iniciativa de Galindo e não descartam recorrer ao Poder Judiciário para reverter a situação. Eles  aguardam cópia do projeto para analisar a lei.

O projeto foi enviado em regime de urgência especial à Câmara. Foi lido e aprovado em uma única sessão, sem que os próprios vereadores tivessem pleno conhecimento do seu conteúdo. Toninho afirma que não pode aprovar algo que desconhece, sem saber os prós e contras de tal decisão.

O pedetista também ressaltou que Galindo agora resolveu transferir todos os problemas da administração pública para a iniciativa privada. Ele opina que o prefeito  está descumprindo o compromisso que assumiu com a população quando saiu às ruas pedindo votos durante a campanha eleitoral.

“A estrutura pública precisa funcionar para equacionar os problemas, mas ao invés de resolver [tais problemas], o prefeito quer entregar para a iniciativa provada. Eles pediram votos para a sociedade para agora chegar aqui e entregar tudo para a iniciativa privada. Ora, se o prefeito não tem competência, então que entregue o cargo, mas não o patrimônio da população cuiabana”, declarou Toninho.

Outro questionamento feito pelo parlamentar é de que o raciocínio de Galindo carece de lógica. “Segundo o prefeito, o pronto-socorro de Cuiabá não dá lucro, então qual o interesse de [uma] Organização Social ou da iniciativa privada em assumir um hospital, [que] em tese [está] falido? Se não serve para o público, mas a iniciativa privada [o] quer é porque algo está errado”, ponderou.

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