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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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PSD definirá até final de janeiro substituto para Eliene Lima

Foto: Reprodução

PSD definirá até final de janeiro substituto para Eliene Lima
A direção do Partido Social Democrático (PSD) em Mato Grosso se reúne no próximo dia 31 para definir quem entrará para o staff do governo estadual em substituição ao deputado federal Eliene Lima, que entregou na manhã desta sexta-feira (20), em caráter definitivo, o cargo de secretário estadual de Ciência e Tecnologia (Secitec).


Em entrevista concedida a jornalistas após a audiência com o governador nesta manhã, Eliene descartou apoio ao governo na condição de membro da equipe. “Eu tomei a decisão de participar como deputado federal”, resumiu.

O social-democrata tinha deixado o cargo no Executivo em novembro, com o pretexto de buscar emendas na Câmara Federal para o Estado no exercício de 2012.

Nesse ínterim, no entanto, foi aprovada a extensão dos efeitos da Lei da Ficha Limpa para os cargos do secretariado estadual. Com isso, Eliene, que ainda responde por crime eleitoral desde 2006, poderia ser enquadrado e conseqüentemente impedido de reassumir a cadeira da Secitec. Para o cargo, o nome sugerido por Eliene é o do atual secretário adjunto Adriano Breuning.

A opção de Eliene também chegou a alimentar expectativas de encerramento do atual embate político entre Roberto Dorner e Neri Geller, respectivamente do PSD e do PP. Os dois, que são suplentes na Câmara, têm brigado pela vaga do deputado Pedro Henry (PP), que reassumiu nesta semana a Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Caso Eliene retornasse à Secitec, tanto Dorner quanto Geller poderiam se dar por satisfeitos, com a abertura de duas vagas em Brasília, mas a permanência de Eliene no Legislativo mantém acesa a disputa entre os dois.

O deputado estadual José Riva (PSD) afirmou que, desde o ano passado, Eliene já manifestava vontade de retornar a Brasília não só pelas emendas, mas por uma pressão da executiva nacional do partido, que quer o maior número de seus deputados atuando na Câmara no momento de consolidação da sigla. “Ele entendeu que poderia ser mais útil lá”.

Sobre a disputa entre os suplentes Dorner e Geller, Riva se disse confiante quanto a assegurar a vaga para o empresário Dorner e comentou que não esperava uma relação deste tipo de sua sigla com o PP. “Não esperava porque nós saímos pela porta da frente”, declarou.

No país, o PP foi a sigla que sofreu a maior baixa com a criação do PSD. Em Mato Grosso, Eliene e o próprio Riva são exemplos de parlamentares que, de progressistas, passaram ao grupo criado sob a batuta do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

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