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Sábado, 01 de junho de 2024

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Senador defende competência do CNJ para investigações

Às vésperas do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) da Ação de Inconstitucionalidade (ADI 4368) que trata dos limites do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o senador Demóstenes Torres (DEM/GO) fez uma defesa veemente da competência concorrente do CNJ para investigar e julgar magistrados acusados de supostas irregularidades.


O parlamentar foi calorosamente aplaudido por centenas de advogados, políticos e juristas que participaram de ato promovido, nesta terça-feira (31/1), pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Brasília.

"O CNJ tem competência concorrente para julgar as irregularidades dos magistrados e não apenas uma competência subsidiária. Tirar poderes do CNJ é transformá-lo em um conselho manco", declarou Demóstenses sob os aplaudos da platéia.

Ex-Procurador da República, tal qual o senador Pedro Taques, com o qual mantém afinidade política, Demóstenes Torres fez questão de afirmar que a defesa do CNJ não representa um ataque ao poder judiciário.

"Não estamos aqui para afrontar o poder judiciário. Queremos que o CNJ funcione como sempre funcionou, atuando de forma independente e concorrente ao tranbalho das corregedorias estaduais", reafirmou.

O senador lembrou ainda que trabalhava como lobista na época da Constituição de 1988 para defender os interesses do Ministério Público. Ele disse que debatia-se, na época, a importância da criação de um Conselho Nacional do Ministério Público e de um Conselho Nacional da Magistratura, um órgão de controle externo que deu origem ao que hoje é o CNJ.

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