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Sábado, 18 de maio de 2024

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Guerra desigual

PIB cresce 130 % e Mato Grosso tenta aumentar incentivos fiscais

Foto: Victor Cabral / Olhar Direto

Secretário Pedro Nadaf diz que MT tem potencialidade

Secretário Pedro Nadaf diz que MT tem potencialidade

Com um crescimento econômico estável de 8% a 12% ao ano e aumento no Produto Interno Bruto (PIB) de 130,55% de 2003 a 2011, Mato Grosso tem procurado melhorar políticas de incentivos para novos empreendimentos na capital e municípios, mas ainda precisa encontrar novos atrativos fiscais para conquistar novas empresas interessadas em se instalar no Estado. O assunto foi discutido no 2º Encontro de Secretários de Indústria, Comércio, Minas e Energia de Mato Grosso (Sicme), realizado nesta terça-feira (08).


O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, que era de R$ 27.889 bilhões em 2003, passou para R$ 64.299 bilhões em 2011, registrando um aumento de 130,55%. O Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) do Estado para 2012 é de R$ 700 milhões para comércio e indústria e R$ 700 milhões para a agricultura. Mesmo assim, Goiás e Mato Grosso do Sul apresentam mais incentivos fiscais.

“É uma guerra desigual, os Estados de Goiás e Mato Grosso do Sul têm uma política muito mais agressiva em benefícios fiscais”, considera o secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia de Mato Grosso (Sicme), Pedro Nadaf.

Para trazer novas indústrias e empreendedores ao Estado de Mato Grosso, o Sicme pretende estudar uma nova política de incentivo fiscal. “Queremos definir com a sociedade e Assembleia Legislativa os rumos para novas políticas de incentivos. O governo tem feito cada vez mais políticas de atrativos para novos empreendimentos”, ressaltou Nadaf.

Mesmo com Mato Grosso do Sul e Goiás oferecendo mais benefícios aos setores industriários, Mato Grosso tem conquistado novos empreendimentos, principalmente nos municípios. “Nos últimos oito anos, tivemos um aumento de 508% nas exportações. Mato Grosso representa 53% da exportação de todo o Centro-Oeste”.

Rondonópolis, Sorriso e Lucas do Rio Verde estão no ranking das exportações. “Os municípios têm recebido indústrias e contam com a maior concentração de instalação do agronegócio. Há municípios com mudança de perfil econômico”, explicou o secretário.

Conhecido como um município de renda proveniente do garimpo, Nortelândia, atualmente, conta com uma economia voltada para a agropecuária. “Há potencialidade de políticas desenvolvidas na área mineral, energética e industrial nos municípios de Mato Grosso”, detalhou Pedro Nadaf.

Para estimular os municípios a terem uma política voltada ao fortalecimento empresarial para geração de empregos, serão instalados, ainda este ano, 16 Centros de Atendimento Empresarial (CAEs) onde não há Secretaria de Indústria e Comércio.

Colniza, município que fica a 1.100 quilômetros de Cuiabá, não conta com Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia e é uma das cidades que já tem o Centro de Atendimento Empresarial.

“Dá para se fazer análise de microcrédito, política de abertura de empreas. A Sicme tem uma liberação de R$ 10 mil em microcrédito, que ajuda na geração de emprego e renda”, enfatizou a gerente do CAE de Colniza, Giselli Paiva.




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