O médico Leonardo Albuquerque foi homologado em convenção como candidato a prefeito de Cáceres pelo PSD na noite desta sexta-feira com apoio de 10 siglas. Ele disse que seu nome na disputa é uma alternativa à velha política de coronéis e oligarquias praticada na cidade.

"A minha candidatura é um grande desafio para vencer o coronelismo e oligarquia de Cáceres. Representa uma luta árdua porque houve cooptação para eu não ser candidato", criticou. A aliança coloca junto siglas de duas lideranças arquirrivais na política mato-grossense: o senador Pedro Taques, do PDT, e o presidente da Assembleia Legislativa, com o PSD.

Houve duas surpresas no encontro, com a presença do adversário e pré-candidato, Francis Maris Cruz (PMDB), que foi visitar o candidato e o presidente do PP, deputado federal Pedro Henry, que fez pressão para cooptar alguns pré-candidatos e partidos. Ele não conseguiu o resultado e saiu pela porta dos fundos da Câmara de Cáceres, local da convenção. O vice-governador Chico Daltro prestigiou a convenção.

Uma fonte do Olhar Direto confidenciou que a vice dele será mesmo Anne Viegas (PSB), filha de ex-vereador. Aliados e partidários de Leonardo ainda tentam composição com o Partido da República (PR). Além do PSD, o médico conseguiu unificar em torno do seu nome siglas do Movimento Mato Grosso Muito Mais (PSB, PDT, PV e PPS), além de PRTB, PTN, PSDC, PT do B e PCdoB.

Ao agradecer apoio e discursar perante cerca de 150 pessoas, Leonardo fez observação sobre as articulações para concretizar sua candidatura quando forças políticas tentaram tirá-lo do páreo. O PSD entra com 18 pré-candidatos a vereador em coligação.

Em Cáceres, além de Leonardo e Francis Maris, o prefeito Túlio Fontes também é candidato.



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