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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Lúdio diz que não muda após aliança e quer anular concessão da Sanecap

Foto: Lucas Bólico - OD

Lúdio diz que não muda após aliança e quer anular concessão da Sanecap
Vereador e candidato a prefeito por Cuiabá, Lúdio Cabral (PT) assegurou que não mudará o tom do discurso e nem abrirá mão de suas propostas após a aliança com o PMDB, que indicou Francisco Faiad (PMDB) para seu vice.


“Não muda nada”, garantiu o parlamentar.  “Inclusive quanto à [anulação da concessão da] Sanecap”, afirmou ao Olhar Direto.

“O PMDB só trará propostas novas ao nosso programa de governo, que está sendo feito há bastante tempo”, completou.

Do ponto de vista pragmático, não tinha como Lúdio fazer uma coligação melhor. Além do alinhamento com o governo federal e estadual, a aliança PMDB e PT deve garantir ao menos 10 minutos de horário eleitoral para a coligação.

O PMDB terá direito a 03min20s de TV, o PT 03min50s, o PC do B a mais cerca de 01 minuto. O bloco ainda tenta agrupar PP e PMN, sem contar os minutos que são divididos entre todas alianças.

Em uma análise programática, o parlamentar garante que a coligação não altera nada. Lúdio vinha costurando sua candidatura desde o ano passado. Uma das batalhas mais difíceis para consolidar seu projeto político foi travada dentro do próprio Partido dos Trabalhadores.

Primeiro Cabral conseguiu convencer os correligionários a votar pela tese de candidatura própria, visto que parte do PT defendia que o partido indicasse o vice de Mauro Mendes (PSB).

Mas nem com a tese de candidatura própria aprovada pela Executiva Municipal, Lúdio teve segurança quanto ao seu nome na disputa. Tanto que a reunião que garantiu sua candidatura terminou em confusão entre os que apoiavam seu projeto político e o grupo de Jairo Rocha.

Apesar das dificuldades, Cabral acabou sendo o primeiro político a anunciar sua pré-candidatura em Cuiabá. O parlamentar teve reuniões com diversas agremiações para viabilizar sua estrutura de campanha, incluindo tempo de horário eleitoral.

O PT chegou a ficar muito próximo de uma aliança com o PDT, à medida que a legenda do senador Pedro Taques se distanciava de Mauro Mendes (PSB), que tentava, por sua vez, fazer uma chapa que acomodasse PMDB e PR.

Sem uma aliança formada, Lúdio chegou a admitir a hipótese de ser candidato em uma chapa pura do PT, o que poderia ser considerado um suicídio eleitoral. O PT chegou a cogitar que a militante Vera Bertolini fosse sua vice.

Por fim, Mauro Mendes não fechou com o PMDB e garantiu o PDT na sua base, além do PR, que indicou João Malheiros como vice. PT e PMDB acabaram se aproximando e repetiram a dobradinha presidencial Rousseff-Temer.

A aliança de “última hora” pode ser considerada uma reviravolta no quadro eleitoral. A chapa Cabral e Faiad passa a ser fato novo neste pleito, que gozará de maior tempo eleitoral. A tendência é que Lúdio e Mauro polarizem a disputa.

O empresário lidera isolado as pesquisas de intenção de voto por conta do capital político acumulado nas duas últimas campanhas de que participou (em 2008 pelo PR e 2010 pelo PSB).

Lúdio aparece entre segundo e terceiro, mas ainda é desconhecido da maioria dos eleitores e por isso tem margem potencial de crescimento maior.



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