Candidato a prefeito por Cuiabá, Carlos Brito (PSD) não quis polemizar e ampliar o debate com o concorrente Mauro Mendes (PSB) a respeito da provocação de "candidatura trampolim" do socialista na sucessão cuiabana. 

Brito extraiu do bate-boca virtual com o adversário a certeza de que o apelido aplicado para a disputa não saiu da sua campanha, mas da voz corrente nas ruas, na imprensa e bastidores políticos. E que a dúvida da população sobre o término de gestão em eventual vitória de qualquer candidato requereu reafirmação dos concorrentes de irão cumpri-lo.

"O que faço é deixar claro para a população que se for eleito prefeito de Cuiabá, vou cumprir os quatro anos do mandato", diz. "Interromper o mandato é ruim no atual processo histórico de Cuiabá".

Brito e Riva tacharam Mauro de "candidatura trampolim", sem citar nome, na convenção da sigla sábado passado, em uma alusão de que o empresário, se eleito, abandonaria a Prefeitura de Cuiabá para disputar o governo em 2014 . Em entrevista na terça-feira ao Olhar Direto, o candidato do PSB retrucou e classificou Brito como "candidato vazio".  E reafirmou que cumprirá quatro anos de mandato. (Veja aqui)

Sobre a qualificação de "candidato vazio" apontado a Mauro, Brito aproveita para ironizar e comparar com mote da condução da sua campanha.

"Vazio? Nas condições financeiras sim, se comparado com qualquer candidato. No amor por Cuiabá e tradução de serviços prestados, não". A resposta de Brito culmina com o nome da sua coligação, "Sentimento Cuiabano". 

O candidato do PSD afirma que tem "projeto com conteúdo e propostas claras para Cuiabá". Brito reafirmou o compromisso de trabalhar pela cidade.

"Interromper o mandato é um grave prejuízo para Cuiabá e a população. Sabemos o que fazer para melhorar a vida de nossa gente".

Concorrente pelo PSDB, o candidato Guilherme Maluf, em reunião com seus aliados do Democratas (DEM), criticou há 20 dias a campanha de Mauro, segundo a qual ela seria identificada com três marcas: "traição", acordão" e "trampolim". 



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