Após idas e vindas, o candidato a prefeito de Cuiabá do PSDB, Guilherme Maluf, consolidou o apoio do grupo dos históricos do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) a sua candidatura, sigla do prefeito Chico Galindo. Ele recebeu o apoio em uma reunião com políticos liderados pelo suplente do senador Jaime Campos (DEM), Osvaldo Sobrinho.

O grupo de apoiadores petebistas reuniu na sexta-feira os ex-secretários e gestores da Prefeitura de Cuiabá, Raul Spinelli, Moisés Dias e Valdir Serafim, Dulcineu Rodrigues, e outros militantes.

Há cerca de um mês, o candidato, ao registrar compromisso em cartório de mandato em quatro anos, em resposta ao suposto mandato de dois anos do concorrente Mauro Mendes (PSB) seria de quatro anos. Mauro desmente a tese e diz que é candidato para cumprir mandato, se eleito. Na ocasião, Guilherme Maluf ainda citou que o PTB se dividira em três alas. Os petebistas tinha deixado em convenção opção de apoiar o PSDB.

Com ritmo imposto de mostrar a candidatura e apoios à sociedade na semana que passou, Guilherme Maluf, comemorou a adesão. Ele mencionou a parceria entre as siglas. "O caminho do PSDB e do PTB é estar junto nessa eleição. É assim que vem sendo durante os últimos anos, e é assim que deve ser em 2012", comemorou.

"Selamos essa união com membros históricos do partido, que agora vão nos ajudar a construir uma aliança com todo o partido”, complementou Guilherme Maluf. Antes das convenções, o prefeito Chico Galindo chegou a anunciar apoio a Guilherme Maluf, após desistir de concorrer à reeleição
 
Outros partidos

Reportagem do Olhar Direto no domingo passado identificou que Guilherme Maluf tem apoio de candidatos do PDT, assim como o candidato a prefeito Carlos Brito (PSD).

A dissidência dos pedetistas foi confirmada pelo presidente da sigla, Kamil Fares, que na segunda-feira passada reuniu-se com todos os candidatos e estabeleceu regra até de cassação de candidatura e mandato. 

O PDT tirou em convenção o apoio ao empresário Mauro Mendes (PSB), apoiado também pelo ex-governador e atual senador Blairo Maggi e o senador Pedro Taques (PDT).