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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Candidato em Cáceres copia projetos de prefeito assassinado Celso Daniel

Foto: Reprodução

Candidato em Cáceres copia projetos de prefeito assassinado Celso Daniel
A coordenação da proposta de governo do candidato a prefeito em Cáceres, médico Leonardo Albuquerque (PSD), copiou a maior parte do programa de goveno de 1996 do ex-prefeito Celso Daniel (PT), de Santo André. Daniel foi prefeito da cidade entre 1989-1992 e 1997-2000. Ele foi assassinado em 2002 em um rumoroso caso não esclarecido até hoje, quando era coordenador da campanha à Presidência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


A coligação "O Futuro Começa Agora" (PSD, PSB, PV, PRTB, PRB, PDT, PPS, PT do B, PMN, PTN, PRP e PC do B) colocou frases inteiras do plano de gestão do ex-prefeito na proposta de governo de Leonardo. O documento é exigido pela legislação eleitoral de todos os candidatos a prefeito no ato do registro de candidatura.

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A descoberta do plágio foi feita por uma estudante do curso de Ciência Contábeis da Unemat em Cáceres, na sexta-feira, em debate com Leonardo, em que respondia questões aos alunos, dentro do Projeto de Extensão “Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido: Os programas de governo dos candidatos à prefeito municipal em Cáceres”, proposto pelo Departamento de Ciências Contábeis.

"Apresentamos aos habitantes de Santo André o Programa de Governo de Celso Daniel para a gestão 1997/2000. A experiência adquirida nosso primeiro governo, somada ao estudo de modernas técnicas administrativas, já utilizadas com sucesso em outras cidades do Brasil e do mundo, orientaram nossos passos na busca de soluções para a melhoria da qualidade de vida em Santo André", descreve documento do então candidato do PT, na primeira folha de apresentação.

"Os estudos de modernas técnicas administrativas, já utilizadas com sucesso em outras cidades do Brasil e do mundo, orientaram os passos na busca de soluções para a melhoria da qualidade de vida em Cáceres aqui expressas", copia a proposta a coligação "O Futuro Começa Agora", de Cáceres, também na primeira do documento.

Os exemplos de plágio, seguem por todo o documento. "Uma idade assim só pode ser construída pela ação conjunta do governo municipal e da sociedade civil organizada, em parcerias voltadas para projetos de interesse coletivo. Parcerias com diferentes instituições da comunidade, com a iniciativa privada, com sindicatos de trabalhadores (inclusive o dos servidores públicos), com organismos governamentais ou não, e com outras esferas
de governo", propõe a equipe de Celso Daniel.

"Uma cidade assim só pode ser construída pela ação conjunta do governo municipal e da sociedade civil organizada, em parcerias voltadas para projetos de interesse coletivo. Parcerias com diferentes instituições da comunidade, com a iniciativa privada, com sindicatos de trabalhadores, dos servidores públicos, com organismos governamentais ou não, e com outras esferas de governo", repete a coordenação de Leonardo Albuquerque.

Em alguns, como o candidato atual Leonardo Albuquerque não tem ainda experiência em gestão pública, foram feitas adaptações.

O candidato do PSD concorre em Cáceres com Edson Penha Mendes, o Edinho (PT) e Francis Maris Cruz (PMDB).

A reportagem do Olhar Direto entrou em contato neste sábado pelo telefone do candidato Leonardo Albuquerque, mas ele não atendeu. Um recado sobre o tema tratado foi deixado. Outro contato foi feito também com um dos coordenadores da campanha do candidato do PSD, mas ele também não atendeu. Foi deixado recado.

O candidato a prefeito Leonardo Albuquerque (PSD), no entanto, já havia atribuído publicamente a confecção do texto ao engenheiro Adilson Domingos dos Reis, que publicou a nota que segue abaixo:

Primeiro devemos entender o conceito/definição de “má-fé” e não má fé(sic) como coloca o pseudo “salvador da pátria” que se intitula Dr. Leonardo.

Má-fé, conforme o Aurélio é definido como Intenção dolosa; perfídia. [Pl.: más-fés.] e Perfídia [Do lat. perfidia.] Substantivo feminino. Ação ou qualidade de pérfido; deslealdade, traição.

Nasci e fui criado em Cáceres, filho de Raimundo Cândido dos Reis e de Catarina dos Reis, aqui estudei no Instituto Santa Maria e em escolas públicas até à época de me preparar para o vestibular de engenharia civil na Universidade Federal de Mato Grosso em Cuiabá, aliás, o mesmo caminho antes seguido pelos meus irmãos Airton dos Reis e Amilton dos Reis (advogados, já falecidos) e parcialmente pela minha irmã Alba Maria dos Reis, que seguiu para Campo Grande-MS, onde hoje é mestra e titular da cadeira de Psicologia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Os meus filhos Adilson Filho e Adilmira Reis também estudaram em escolas públicas e se formaram na UFMT. Minha vida familiar, ao contrário de certas outras, é um livro aberto, sou muito bem casado há mais de 40 anos com a Professora Mirami (da UNEMAT), com quem tenho três filhos, Adilmira, Adilson Filho e Ana Paula, nosso orgulho,esta já nasceu pós graduada por Deus, portadora de necessidades especiais, por isto não trilhou os mesmos caminhos.

Este trecho é para que o pseudo líder e sua laia de desinformados e despreparados se situem melhor antes de praticar as paranoias de época, acusando-nos de atos que não praticamos, em especial sob o manto de traição e deslealdade como se refere.

Não, absolutamente não temos a mesma formação do tal Dr. Oportunista...Minha Cidade me conhece desde o nascimento, e mesmo profissionalmente, até de forma comprovada, as minhas instituições de classe, Sistema CONFEA/CREA, IBAPE, etc. São públicos os registros de meu acervo profissional, assim como são acessíveis junto aos Órgãos e Instituições, para onde o meu trabalho tenha sido direcionado, graças a Deus, sempre com a devida aprovação. Nossa passagem pelos cargos até hoje ocupados sempre foram aprovadas pelos Órgãos de controle.

Sempre a convite prestei serviços ao nosso Estado e ao Município, aqui cito os Governos Dante de Oliveira, Blairo Maggi, Henry`s (Câmara e Prefeitura) e Fontes (Prefeitura). Onde está, portanto a “não confiabilidade” alegada pelo oportunista?

Quanto a PROPOSTA e não PLANO DE GOVERNO, explico, Proposta é um documento de apresentação obrigatória aos candidatos a cargos eletivos, e, Plano de Governo é um documento reservado aos vencedores de eleições, onde se faz adequação de suas propostas com o Plano Plurianual – PPA, assim como com a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA, portanto, não se fala de Plano de Governo antecipadamente, o que também já revela o despreparo do oportunista.

A acusação de cópia não procede, quem tiver em arquivo ou se lembrar, a Proposta para Cáceres/96 teve como referência o Plano de Santo André/1996. Para refrescar a memória a chapa que perdeu para as urnas eletrônicasna época era constituída pelo Dr. Araújo (Prefeito) e por mim Adilson Reis (Vice) e o grupo que assumiu o poder foi a dobradinha Fontes e Henry.

Pois bem, o mesmo conteúdo de referência foi sugerido por mim ao então correligionário, hoje adversário Dr. Oportunista.

A intenção era aplicar metodologia adequada, para então elaborar uma proposta realista, levando em conta a atualização do Plano Diretor de Desenvolvimento de Cáceres, conforme a Lei Complementar Nº90, aprovada em 30 de dezembro de 2010. Isto não foi realizado porque o mesmo (Dr. Oportunista) não se dignou ao menos a constituir a Comissão do Plano, este pegou uma minuta (com a redação do Plano de Santo André de referência) exatamente às vésperas do prazo (05/07/12) para entrega ao Cartório Eleitoral, portanto sem tempo hábil para as adequações que propúnhamos, e assim a encaminhou.

Os Senhores(as) dirigentes e ex-dirigentes recentes do PSD, assim como a maioria de seus candidatos a Vereador(as) são testemunhas de que em nossa curta passagem pelo PSD sempre citei o Plano Diretor e a Lei Complementar como diretrizes maiores para a elaboração da Proposta de Governo, isto até antes da “definição” da atual candidatura, mas o despreparo do candidato “plantado” em Cáceres não deixou que a tarefa fosse concluída.

Portanto, Dr. Oportunista e caterva de cúpula, (com as devidas exceções), o que tentamos fazer GRATUITAMENTE em favor de Cáceres, para uma discussão mais sadia, você ignoraram.

Portanto, afirmo categoricamente que não sou autor da “redação final” da sua Proposta, até porque se fosse elaestaria assinada.Diante de fatos não há contra argumentação, então nem é preciso “acreditar em Papai Noel” (sic) para enxergarmos o desespero de quem descobre agora onde foi parar...

Dr. Oportunista para se sentir traído, antes seria necessário conquistar a nossa confiança, assim como a de tantos outros(as), o que o Sr nunca conseguiu, digo isto com tristeza, até porque QUASE acreditamos em suas intenções.

Não adianta se amparar em factoides (Do Dicionário Aurélio: factoide [De facto + -óide.] Substantivo masculino. 1.Fato, verdadeiro ou não, divulgado com sensacionalismo, no propósito deliberado de gerar impacto diante da opinião pública e influenciá-la), como este da sua lavra, posso até imaginar quem da sua caterva o teria “advertido” sobre a minha pessoa, mas imagino que também seja fruto da sua fértil imaginação, não me preocupo porque a VERDADE sempre prevalece, estamos no Século da Informação e sou temente a Deus, 07 de outubro vai separar o joio do trigo...

Com esta acusação Cáceres está tendo a feliz oportunidade de saber, antes do pleito e verdadeiramente, quem é quem neste processo, que o diga também os amigos do PT com relação ao slogan da campanha... (Cáceres nas mãos...) que “coincidência” não?

Não sou candidato a cargos eletivos, portanto não adianta atirar pedras, até porque por formação, as pedras eu utilizo sempre para construir algo de bom para a nossa Cidade.

Boa sorte a todos os candidatos puros de espírito, obviamente na majoritária só sobraram dois, Francis da Cometa e Edinho do PT.

Se for só politicamente PONTO FINAL, caso contrário a JUSTIÇA se pronunciará, de qualquer forma os frutos serão colhidos...

Adilson Domingos dos Reis
Cacerense, Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho.
CREA-MT 766/D – REG. NACIONAL 120080121-0
Profissional desde 1975.
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