O ex-secretário de Estado Eder Moraes, classificou como uma tentativa de calar a imprensa aos moldes da ditadura iraquiana a queixa-crime ajuizada pela Coligação “Um novo caminho para Cuiabá”, encabeçada pelo candidato ao Palácio Alencastro, Mauro Mendes (PSB) e que vai contra, além do republicano, três jornais da capital.

Mauro Mendes ajuíza queixa-crime contra Eder Moares e quer indenização de R$ 200 mil

A ação proposta representaria ainda para Moraes um grande absurdo, o maior por ele já visto nos últimos tempos no ramo da política e classificada como semelhante à imposta aos veículos de comunicação no Iraque na época que era governada pelo ditador Sadam Hussein, conhecido além pelas barbáries contra a humanidade, por tentar calar a mídia do seu país.

“Esse é o maior absurdo que eu já vi nos últimos anos das eleições, e se não houver reação da imprensa vamos ter uma ditadura em Cuiabá. Se ele [Mauro Mendes], um dia for prefeito, o secretário de comunicação dele deve ser alguém como o do Sadam Hussein, a linha de comunicação dele será assim”, ressaltou ao Olhar Direto.

A representação pede a condenação de Eder pelos crimes de injúria, calúnia e difamação, e pagamento de indenização por danos morais. Quanto aos veículos de comunicação, Midia News, 24 Horas News e Folha do Estado é solicitado a retirada das matérias que divulgam as falas que sugerem que Mendes multiplicou seu patrimônio com ‘facilidades’.

Essa atitude arbitrária, segundo Eder, só revela a verdadeira face de Mauro Mendes, de prepotência, arrogância e autoritarismo, já notado e reprovado pela população, como comprovado nas pesquisas eleitorais. Quanto a ação, o republicano apenas destaca que não tem medo e que nenhum juiz deve acolher uma medida que tenta tolher a imprensa.

“Essa é uma demonstração de Mauro do que já se concretizou no pensamento popular, que ele é arrogante, autoritário e prepotente. A cada dia mais ele consegue algo interessante que é se distanciar cada vez mais do povo” reiterou.

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