Além de apresentar propostas para a saúde, educação e outros problemas principais de Cuiabá, o candidato a prefeito pelo PSB, empresário Mauro Mendes, comparou um dos seus principais adversários, Lúdio Cabral (PT) ao ex-prefeito Wilson Santos (PSDB).
“Em 2008 eu vi um candidato que prometeu tudo e o senhor se parece muito com ele (Wilson Santos). É impossivel se fazer”. Antes, Mauro Mendes havia perguntado quanto iria investir e como o petista pretendia fazer programa de asfalto, como consta em seu programa de governo.
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“Candidato não pode faltar com a verdade, por isso que eu disse que o candidato lúdio destava parecendo com Wilson santos, porque está faltando com a verdade. Isso decepciona as pessoas”, cutucou quando lhe foi dirigida outra pergunta sobre incentivos fiscais pelo candidato Carlos Brito.
“Vamos buscar parceria com o governo do Estado e federal, um plano eficiente de planejamento ao lado do saneamento básico, queremos levar saneamento junto com asfalto. O custo está na casa dos R$ 800 milhões”, respondera Lúdio sobre a pergunta de asfalto.
Lúdio retrucou com Mauro e devolveu a comparação. “Engraçado, o pessoal de Wilson Santos está todo com você. O pessoal do Chico Galindo também. Então você é quem tem que dar explicações”.
Mauro relembrou logo no início do debate na TV Record aos telespectadores as críticas feitas na eleição passada a respeito do ex-prefeito Wilson Santos, o que concretizou em falhas na administração tucana, como diz.
“Em 2008 disputei eleição com Wilson Santos. Mostrei para Cuiabá que aquele senhor naquele momento não falava a verdade, ele falava doce, falava macio, mas não falava a verdade. Chico Galindo continuou a gestão do Wilson Santos”.
Incentivo fiscal
Já o candidato Carlos Brito cobrou de Mauro Mendes explicações sobre a polêmica do incentivo fiscal repassados pelo governo federal e estadual para sua empresa.
“Sua empresa Bimetal recebeu incentivos fiscais de mais de 46 milhões, sendo que mais de 22 milhões foi só no ano de 2008. Curiosamente em que o Eder Moraes era o secretário de Fazenda. Eu lhe pergunto se isso não fica mais fácil com recursos públicos?". Foi o questionamento de Brito.
“Em primeiro lugar candidato, incentivo fiscal não é dinheiro que não é contabilizado. Grandes produtores rurais têm incentivo, muitos remédios têm incentivo fiscal, que abaixa o imposto para que ele fique mais barato”, explicou Mauro.
“Mato Grosso e todos os seus municípios dão incentivo fiscal, porque isso gera emprego em Mato Grosso e Cuiabá. Outra informação para o senhor: meu primeiro incentivo fiscal foi em 2008, no Fundeic, mas eu distribuo lucro desde 1998”, argumentou.
