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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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bate rebate

Empresário chama Eder Moraes de bom vivant e o acusa de enriquecimento ilícito

Foto: Reprodução

Empresário chama Eder Moraes de bom vivant e o acusa de enriquecimento ilícito
A troca de acusações entre o grupo que apóia o candidato Mauro Mendes (PSB) e o do candidato Lúdio Cabral (PT), parece estar longe de ter um fim. A exemplo do que fez na semana passada, o empresário e presidente do Sindipetróleo, Aldo Locatelli, escreveu outro artigo onde acusa o ex-secretário da Copa 2014, Eder Moraes, de enriquecimento ilícito, e o chama de ‘bom vivant’.


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“Eder Moraes deve sim explicações não só para mim, mas também para a sociedade, principalmente porque teve seu nome envolvido em escândalos e porque justifica o seu crescimento patrimonial afirmando que sempre teve outras atividades. Seu “bom vivant” aguça a minha curiosidade.... explique também à população sobre o jatinho de prefixo PR-VPP e sobre o helicóptero de prefixo PR-GPD. Comente ainda sobre o apartamento de aproximadamente 900 metros quadrados em Jurerê Internacional com seis vagas na garagem, passeio de iate na ilha de Comandatuba e sobre o apartamento na Cidade Jardins, em São Paulo. Não se esqueça de falar sobre hotéis de luxo no Rio de Janeiro, vinhos argentinos, como o Nicolas Catena Zapata, que custam mais de R$ 700,00”, cita o empresário.

Aldo vai além ao rebater ainda as acusações de Eder de que só saiu em defesa de Mauro por não querer perder o dinheiro que doou para a campanha de Mendes. “ E o senhor Eder ainda vem ironizar a doação que uma de minhas empresas fez à campanha do candidato Mauro Mendes, sendo que a Justiça eleitoral me permite isto. Logo o senhor que doou para a campanha do Lúdio Cabral quer tentar perverter o sentido das doações de campanha? Você pode doar e eu não? Pois afirmo que a única coisa que vou exigir do Mauro Mendes é o respeito a Cuiabá. Eu não preciso de cargo público, não quero ser vitrine e muito menos usufruir de funções para distribuir e receber favores”, cita.

Confira a íntegra do artigo abaixo:

Lúdio Cabral ainda desconhece com quem anda

Por Aldo Locatelli

Peço licença aos leitores para mais uma vez fornecer algumas respostas ao senhor Eder Moraes, já que sempre sou citado por ele em suas declarações à imprensa. Que vontade de aparecer ele têm! Usa a desculpa de que sai em defesa do candidato a prefeito Lúdio Cabral. É por isto que vou direcionar minhas palavras aos dois colegas de campanha (Eder Moraes e Lúdio Cabral). Recentemente, o ex-secretário perguntou: “quem é o Aldo para questionar o meu patrimônio?” Eu respondo. Sou um cidadão empresário que paga impostos em dia e gera empregos diretos para mais de 1.500 pessoas. Já o senhor é um ex-nomeado para cargo público. E, se um funcionário público tem a obrigação de prestar contas à sociedade, imagine o tamanho da responsabilidade de um apadrinhado político que exerceu várias funções públicas? Em cargos no governo do Estado ficou por dez anos de forma conturbada e “notória”. O senhor Moraes gosta de repetir isto o tempo todo.

Pois eu insisto. Eder Moraes deve sim explicações não só para mim, mas também para a sociedade, principalmente porque teve seu nome envolvido em escândalos e porque justifica o seu crescimento patrimonial afirmando que sempre teve outras atividades. Seu “bom vivant” aguça a minha curiosidade. Que atividades empresariais seriam estas? Elas nunca conflitaram com os seus deveres no cargo público? Pode um servidor público usufruir do cargo e manter outras atividades sem desejar ser questionado? Será que não teriam ligações com empréstimos subsidiados a algumas empresas, no âmbito da MT Fomento? Será que não tinham ligações com os precatórios? Ou quem sabe interesses com o caso “Land Rover”?

Aproveite e explique também à população sobre o jatinho de prefixo PR-VPP e sobre o helicóptero de prefixo PR-GPD. Comente ainda sobre o apartamento de aproximadamente 900 metros quadrados em Jurerê Internacional com seis vagas na garagem, passeio de iate na ilha de Comandatuba e sobre o apartamento na Cidade Jardins, em São Paulo. Não se esqueça de falar sobre hotéis de luxo no Rio de Janeiro, vinhos argentinos, como o Nicolas Catena Zapata, que custam mais de R$ 700,00.

E o senhor Eder ainda vem ironizar a doação que uma de minhas empresas fez à campanha do candidato Mauro Mendes, sendo que a Justiça eleitoral me permite isto. Logo o senhor que doou para a campanha do Lúdio Cabral quer tentar perverter o sentido das doações de campanha? Você pode doar e eu não? Pois afirmo que a única coisa que vou exigir do Mauro Mendes é o respeito a Cuiabá. Eu não preciso de cargo público, não quero ser vitrine e muito menos usufruir de funções para distribuir e receber favores.

O Eder Moraes também gosta de citar o meu posicionamento a respeito do VLT e insinua que o BRT me traria lucros por ser a atividade de revenda de combustíveis o meu principal negócio. O Eder Moraes não conhece a operacionalização de um posto de combustível. Faço questão de esclarecer. Posto vende combustível para automóveis leves e pesados, mas os ônibus não estão inclusos nesta lista. As empresas de ônibus mantém suas próprias bases de abastecimento em operações diferenciadas das de postos. Portanto, eu não teria como ganhar nenhum centavo com o BRT. Defendo o BRT, porque este sistema não faria os cofres públicos assumirem um investimento de tal magnitude a ponto de escalonar prioridades como, por exemplo, compromissos em saúde e educação. Não há como fazer tudo, portanto o que defendo é a definição de prioridades.

Agora me volto ao Lúdio, que disputa pela primeira vez o cargo de prefeito e como outros candidatos, representa a renovação nos quadros da nossa política. Esta renovação merece ser respeitada e incentivada. Não é meu candidato. Entendo que ainda há muito que aprender e se familiarizar, como, por exemplo, saber com que anda. Este é o título desse artigo.

É preciso enxergar bem quem saiu em sua defesa, ou melhor, que saiu atirando nos outros. Éder é do tipo que se faz de pessoa humilde, simples e desinteressada por cargos só em período eleitoral. Lembre-se, Lúdio, de que ele foi mandado embora do governo por supostamente ter feito articulações duvidosas, atualmente chamadas de “não republicanas”. Pense bem Lúdio. Não seja aquele homem que entrou no mar e que, só quando a maré baixou, percebeu que estava sem calção. Aí será tarde demais. Se ele realmente não fala por você, Lúdio Cabral, coloque o no lugar certo - o de ex-secretário aparecido.

Aldo Locatelli é empresário em Cuiabá

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