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saúde precária

CRM alerta candidatos sobre caos na saúde de Cuiabá; confira o debate

19 Set 2012 - 20:09

Da Reportagem Local - Jonas da Silva e Lucas Bólico

Foto: Lucas Bólico\OD

Presidente do CRM-MT cobra propostas de candidatos a prefeito em Cuiabá

Presidente do CRM-MT cobra propostas de candidatos a prefeito em Cuiabá

A presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM-MT), Dalva Alves das Neves, deu uma bronca em todos os seis candidatos a prefeito em Cuiabá, na abertura do debate na noite desta quarta-feira em Cuiabá, diante do caos que se instalou na cidade e no Mato Grosso no setor e das constantes promessas não cumpridas pela classe política. Os concorrentes reúnem-se nesta noite para apresentar e debater propostas sobre a saúde. Cada candidato terá 10 minutos para expor seu plano no primeiro bloco.


"Do Governo do Estado não temos visto política de saúde. O que temos visto é a tercerização da saúde. O Estado está afastando, mesmo por direito que tem de ser responsabilizadade da saúde. As OSS (Organizações Sociais de Saúde) ganham muito mais que hospitais", afirmou indignada nas boas-vindas.

"Vejo o secretário de saúde omisso. E um governo estadual sem nenhum comprometimento com a saúde. A saúde de Cuiabá está um caos. O Pronto Socorro de Cuiabá é um vexame, nos envergonha o que se passa na mídia sobre o Pronto Socorro, onde as pessoas são tratadas sem nenhuma dignidade, respeito. Isso cai nas custas do médico. O médico não tem culpa", critica.

A presidente do CRM-MT avalia ainda que vai cobrar quem quer que seja eleito, não importa a sigla. "Cobraremos todos que estiverem lá, independente de partido. Todos usam a saúde como meio de ganhar voto. O que é ruim e vergonhoso. O CRM se sente muito confortável em criticar a todos. Como, se tiver algo de bom , não teremos problema de aplaudir na saúde de Cuiabá e Mato Grosso", cobrou.

Acompanhe aqui as propostas dos candidatos e o debate.


22h15 - Guilherme Maluf diz não ser  totalmente contra às OSS 


Ao responder questões no debate do CRM-MT, o candidato Guilherme Maluf diz "não ser contra totalmente as OSS", e que pode ser uma ferramenta para política de saúde, embora reconheça algumas como "fraudulentas". Maluf ainda defendeu que as Organizações Sociais da Saúde (OSS) podem não funcionar em banco de sangue e em unidades do PSF.

Guilherme aproveitou também para mandar crítica indireta a Lúdio e ao governador. "Não sou favorável a apoio de qualquer forma e custo para ganhar eleição. Existe o jogo político dito por alguns candidatos", avaliou.


22h49 - Carlos Brito informa não ceder a partidos e diz que luta contra corrupção

Carlos Brito, o último a responder da série de perguntas de médicos e profissionais da saúde, informou que ouvirá sim a categoria para ter técnicos para auxiliar na gestão. Ele também afirmou que luta há muito tempo contra corrupção, em mais uma indireta dos concorrentes a Lúdio Cabral.

"Tenho nove partidos na coligação. A nenhum deles fiz compromisso de qualquer secretaria ou cargos. Eleito prefeito, terei técnicos de alto nível onde precisar ter técnico", sugeriu.

"A luta pela saúde não é uma batalha só. Eu luto tanto tempo contra corrupção e desvio de dinheiro público. É mais importante do que fazer discussão acalorada", pontuou.


22h04 - Grassi afirma ter tranquilidade em gestão pública porque é contra privatizar saúde


O candidato Adolfo Grassi (PPL) diz que tem tranquilidade em falar sobre gestão pública porque seu partido é a "favor de financiamento público" e "contra a privatização de saúde". Ele pediu ainda aos profissionais para ter a chance de ser prefeito para "governar Cuiabá com transparência e vontade de querer cortar desperdício".


21h59 - Mauro Mendes solta torpedo contra Lúdio e Silval


O candidato Mauro Mendes, ao responder sobre questões dos médicos e o abaixo assinado, criticou também criticou o petista Lúdio, ao compará-lo mais uma vez com o ex-prefeito Wilson Santos (PSDB).

"Na história recente, nós tivemos um candidato que falava bem, parecia um encantador de serpente", ironizou. Ele também torpedeou o governador Silval. "Quando fui candidato em 2010, enfrentei um candidato com poder de recurso 10 vezes mais. Todo mundo sabe de onde saiu o recurso para pagar e que paga até hoje a campanha, das mesmas OSS que combatemos".

Mauro sugeriu que os médicos e eleitor tem que "entender quem tem mais capacidade e competência" para administrar Cuiabá. Ele afirma que luta por uma ideia e paga financeiramente por ela, mas que faz porque acredita.


21h46 - Procurador Mauro rebate Lúdio e diz que PSOL e ele têm legitimidade para ser contra privatização

Ao falar sobre o abaixo assinado e as urgências da saúde, o procurador Mauro César Lara Barros (PSOL) respondeu a provocação de Lúdio Cabral que estava ao seu lado, ao dizer que sempre lutou contra a privatização do setor de saúde, mas tem apoio contraditório do governador Silval Barbosa (PMDB), que faz má gestão na saúde.

O procurador afirmou que tem independência para falar sobre aplicação de recursos públicos. Pois ele e o PSOL não têm financiamento privado e de recursos de detentores de mandato, motivo de força para cumprir as promessas.

"O Lúdio diz que queria ver alguém lutando contra privatização da saúde, mas eu tenho a legitimidade porque o PSOL é contra a privatização. Dizer que é contra, mas ficar junto com quem está privatizando não é legítimo", rebateu.

21h28 – Médico questiona se as alianças políticas terão peso preponderante sobre as propostas apresentadas pelos candidatos

Lúdio Cabral é o primeiro a responder. Declara que sempre foi contra as OSS e nunca escondeu isso de ninguém, nem mesmo do goverandor Silval Barbosa (PMDB) no momento da aliança. “Esses candidatos que criticam as OSS agora não fizeram nada para impedi-las, como eu, que participei de atos públicos carregando o caixão da saúde”, afirmou o petista.

21h23- A primeira médica a se manifestar entrega aos candidatos um abaixo assinado para um projeto de lei de iniciativa popular que revoga a lei complementar número 150 de janeiro de 2004 e suas alterações da lei complementar número 417 de março de 2011, que dispõe sobre a qualificação das OSS para gerirem hospitais públicos.

Todos os candidatos assinam o documento.

22h21 – Segundo bloco: perguntas são abertas para os médicos


21h19 – Carlos Brito ataca tese do alinhamento

O candidato Carlos Brito usou parte do seu tempo para criticar a tese do alinhamento político, usada por Lúdio Cabral e elogiou o discurso da presidente do CRM. “Se você estivesse envolvida na disputa eleitoral iriam chama-la de agressiva”, afirmou.

“Falar em alinhamento político como a panaceia de todos os males não é real. Alinhamento em Cuiabá do que está sendo feito no estado não é o que se quer para Cuiabá”, afirmou.

Brito criticou também o fechamento das portas do Pronto Socorro, sem as policlínicas terem condições de amparar o atendimento.

21h13 – Lúdio lembra está há 16 anos trabalhando na Saúde pública

O candidato Lúdio Cabral lembrou que há 16 anos trabalha na Saúde Pública de Cuiabá, como servidor. Para melhorar a Saúde, promete valorizar os servidores públicos, realizando concursos públicos anualmente.

Cabral promete ainda ampliar os PSFs, incorporando mais profissionais, como psicólogos, assistentes sociais e professores de educação física, por exemplo. O petista promete fazer uma equação para melhorar os salários dos servidores.

Lúdio critica ainda a falta de atendimento dos PSFs. “Um terço da população não recebe atendimento da atenção básica. Outro um terço recebe uma cobertura incipiente”, afirma. “Vamos fortalecer a Saúde pública como direito à cidadania”, completa.

21h02 - Mauro Mendes critica medíocridade da gestão da saúde e pede informatização

Mauro Mendes (PSB) defende mudanças na estrutura física e na gestão da rede de saúde de Cuiabá. O detalhamento das propostas dele inclui a ampliação da atenção básica, como as equipes dos PSFs dos atuais de 63 para 120, pois há recursos do governo federal para tanto.

Ele criticou a má vontade de inoperância de gestão entre os gestores. "Visitei muitos PSFs e vi, me desculpe, a mediocridadede gestores. A mesa onde trabalha é maior um pouco do que este púlpito. Se entra três pessoas na sala, tem que um desviar", conta.

Mauro também sugeriu um novo Pronto Socorro e que qualquer reforma que for feita feita não vai contemplar. Ele defendeu a conclusão das duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) nos bairros Morada do Ouro e Pascoal Ramos.

Na gestão, ele sugeriu a "valorização da carreira dos profissionais de forma atrativa". "Precisamos modernizar e informatizar. É um absurdo que chega 1.500 pacientes e fichas para se digitalizar".


20h48 - Grassi se diz contra OSS e propõe ampliação de PSFs

O candidato do Partido Pátria Livre (PPL), Adolfo Grassi, se disse contrário à terceirização dos serviços de saúde em Cuiabá e Mato Grosso, num recado direto à política do governador Silval Barbosa (PMDB), que apóia Lúdio Cabral (PT).

"Um dos pilares que defendemos é a saúde pública do SUS. Somos totalmente contra às OSS. É uma forma de transferir dinheiro público para a iniciativa privada. De burlar a legislação que existe", desaprovou.

Para ele, as OSS é a forma que "a política encontrou para financiar campanha e que não tem vontade de gerir recursos públicos". Junto com a educação e a infraestrutura, acrescenta Grassi, a saúde é tripé das suas propostas de plano de governo.

Ele ainda sugeriu a ampliação das atuais 63 equipes Programa de Saúde da Família (PSFs) para cerca de 200, com inclusão de outros profissionais, como dentista e psicólogo. E defendeu que na questão da saúde, Cuiabá e Várzea Grande precisam ser vistas como uma só.


20h30 – Procurador Mauro propõe plano de cargo e carreira para profissionais com dedicação exclusiva

O candidato pelo Psol afirmou que a revitalização da Saúde em Cuiabá passa pela valorização do servidor e propõe a criação de um Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) para os trabalhadores com dedicação exclusiva na Secretaria de Saúde.

Além disso, o socialista criticou a gestão pública das unidades de saúde que vêm sendo passadas às OSS. “Defendemos a Saúde pública e somos contra as OSS”, reforçou. “Se fossem instituições daqui, nós até entenderíamos, mas o pior é que essas OSS que estão vindo para cá são de fora”, reclama.

O Procurador também promete concursos públicos e diz que criticar apenas a gestão na Saúde é um discurso “fácil”. “Os recursos são insuficientes, o problema é maior que gestão”, completa.

20h21Maluf promete implantar sistema usado no Rio de Janeiro

Em sua explanação, o deputado Guilherme Maluf (PSDB) afirmou que pretende implantar em Cuiabá um sistema semelhante ao vigente na cidade do Rio de Janeiro, no qual os PSFs são transformados em Clínicas da família, aumentando a cobertura e o atendimento.

Maluf lembrou ainda que foi secretário de Saúde do município e administra um hospital particular. “Conheço a rede pública e a rede privada”, argumentou. O tucano prometeu também aumentar o número de PSFs em Cuiabá. “Hoje a cobertura é de 50% e acho que todos os candidatos querem e têm condições de aumentar essa cobertura em 70%”.

Quanto ao Pronto-Socorro, Maluf prometeu caso eleito fazer uma unidade voltada ao atendimento infantil em parceria com a Santa Casa. E repetindo o que já declarou em seu horário eleitoral, o candidato prometeu cobrar a finalização do Hospital Central em Cuiabá.

20h19 - Começa o primeiro bloco: candidatos têm dez minutos para falar da Saúde

Mais informações em instantes.
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