Secretário de Comunicação do governo, Carlos Rayel afirma que o secretário da Casa Militar, coronel Ildomar Macedo, agiu como “policial militar cumpridor do dever. Como bom policial militar, ele é obrigado a intervir para qualquer situação de eventual crime. Ele agiu com medida correta em caso de delito”, justificou.

Rayel acrescenta que “antes de qualquer cargo, ele é, há 30 anos policial militar; o coronel Macedo está secretário” e que o secretário “viu e foi lá, ninguém mandou ele ir”, quando questionado sobre o fato de o governador Silval Barbosa (PMDB) ser institucionalmente seu chefe. O secretário de Comunicação afirmou que “o coronel não quer falar e não vai falar”.

Nesta sexta-feira, o candidato Mauro Mendes acusou o secretário da Casa Militar de “abuso de poder e de uso da máquina” por ele ter dado ordem de prisão e atuado no que considerou “farsa eleitoral”. 

“Se depois da investigação, na apuração, ficar comprovado ou não, mas foi feito detenção, ele cumpriu o que deveria ter feito”, explica Rayel. “Vai ter procedimento de investigação. O coronel agiu como deveria ter agido”.

O secretário de Comunicação ainda afirmou que “juristas da mesa” da entrevista coletiva de Mauro Mendes nesta sexta-feira deveriam saber da função de policial militar. “Quem falou na mesa (os juristas) deveria saber disso. Ou eles já são mais políticos do que juristas?”, questionou.

Ele se referia indiretamente ao ex-procurador da República e senador Pedro Taques (PDT), aliado de Mauro, e ao coordenador da campanha do empresário, deputado estadual e advogado Emanuel Pinheiro (PR).



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