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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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Polícia diz ter localizado médico particular de Michael Jackson

A polícia de Los Angeles informou neste sábado (27) que conseguiu localizar o médico particular de Michael Jackson e negocia uma data para colher o depoimento oficial do cardiologista. As autoridades tomaram o cuidado de divulgar que o médico não é considerado suspeito nem foragido.


O doutor que, segundo a agência de notícias Associated Press é o cardiologista Conrad C. Murray, é considerado a principal testemunha do caso, já que estava com o cantor no momento em que ele entrou em parada cardiorespiratória.

Resultados da necrópsia, realizada nesta sexta-feira, não indicaram "traumas externos" ou "circustâncias suspeitas" (de crime) no corpo do cantor, que morreu na quinta após sofrer uma parada cardíaca em sua casa em Los Angeles.

De acordo com Craig Harvey, porta-voz do Instituto Médico Legal de Los Angeles, "levará de quatro a seis semanas" para "fechar o caso e definir uma causa final da morte". O prazo é o tempo necessário para que sejam colhidos resultados dos testes toxicológicos adicionais.

Médico particular

Também na sexta, Charlie Beck, assistente-chefe da polícia de Los Angeles, confirmou que interrogará o médico particular que estava na casa de Michael Jackson no momento em que a chamada de emergência foi feita. Beck revelou ainda que a polícia já havia conversado rapidamente com o médico logo após a morte de Jackson.

"Para se determinar a causa da morte [em uma investigação], é importante entrevistar todas as pessoas que estiveram em contato com o sr. Jackson antes de sua morte. Particularmente, a pessoa responsável por cuidar de sua saúde. É importante falar com o médico", concluiu.

Segundo a pessoa (não identificada) que fez o chamado de emergência para os bombeiros, a partir da casa de Michael Jackson, o médico teria sido a única testemunha no momento em que o cantor teve a parada cardíaca. O áudio da chamada de emergência foi divulgado na sexta pelo site de celebridades TMZ.

Um carro que supostamente pertence ao médico foi apreendido na residência alugada pelo cantor. A polícia acredita que o veículo possa conter pistas que contribuirão na investigação sobre as causas da morte.

A agência de notícias Associated Press revelou que o médico é o cardiologista Conrad C. Murray. O site do conselho de medicina do Texas não indica reclamações formais contra Murray nos últimos quatro anos.

Abuso de remédios

Em entrevista à rede de televisão CNN, na quinta-feira, o advogado e amigo de Michael Jackson Brian Oxman afirmou que o cantor fazia uso abusivo de remédios. De acordo com a Fox News, doses de um medicamento conhecido como demerol foram encontradas na casa de Jackson.

Semelhante à morfina, a droga é um derivado sintético do ópio, um anestésico forte e com risco de causar dependência. 

Batizado no Brasil de dolantina, o medicamento - que tem uso restrito até mesmo em serviços de emergência médica - é indicado para alguns casos de dor intensa, como para pacientes que sofreram cirurgias, infarto agudo do coração ou espasmos durante trabalho de parto.

A própria bula recomenda, no entanto, que o remédio seja utilizado "sob rigoroso controle médico", pois pode "provocar dependência física" e tem, em sua lista de reações adversas possíveis, "depressão do centro respiratório", principalmente em caso de overdose.

Ainda segundo a Fox News, a polícia também encontrou doses de Xanax (controlador de ansiedade) e Zoloft (antidepressivo) na casa de Michael Jackson. Medicamentos semelhantes eram consumidos por celebridades como Heath Ledger e Anna Nicole Smith, mortos no passado recente por overdose de remédios.

Shows em Londres

Michael Jackson, que completou 50 anos em agosto de 2008, havia anunciado em maio o adiamento de alguns dos shows de uma extensa temporada que ele faria em Londres entre 13 de julho próximo e fevereiro de 2010.

O adiamento das datas aumentou as especulações de que Jackson estaria sofrendo de problemas de saúde.

O anúncio da morte de Michael Jackson deixou apreensivos cerca de 750 mil fãs que haviam comprado ingressos em velocidade recorde - a uma média de 11 entradas vendidas por segundo.

Na sexta-feira seguinte à morte do cantor, algumas empresas responsáveis pela venda garantiram que fariam o reembolso aos fãs.

Michael Jackson nasceu em 29 de agosto de 1958 em Gary, Indiana, o sétimo de nove irmãos. Cinco dos irmãos Jackson - Jackie, Tito, Jermaine, Marlon e Michael - apresentaram-se juntos pela primeira vez num programa de calouros quando Michael tinha 6 anos. Eles levaram o primeiro prêmio.

O grupo mais tarde assinou contrato com a gravadora Motown Records, no final dos anos 1960, passou por uma metamorfose final e tornanou-se The Jackson 5.

Pelo mesmo selo, Michael lançou seu primeiro álbum solo em 1972, "Got to be there".

De lá até 2001, o cantor gravou outros oito álbuns solo, incluindo "Off the wall" (1979), produzido pelo lendário Quincy Jones, e "Thriller" (1982), que ficou 37 semanas consecutivas no primeiro lugar das paradas e é considerado o álbum mais vendido de todos os tempos -- os números variam de acordo com a fonte, de 50 milhões a cerca de 100 milhões de cópias.

"Thriller" - que ganhou uma reedição comemorativa em 2008 - é responsável por imortalizar pérolas pop como “Billy Jean” e “Beat it”.

Ao todo, sete canções chegaram ao topo das paradas de sucesso nos Estados Unidos. O álbum deu origem ainda a um dos clipes mais cultuados desta era. Dirigido por John Landis, o vídeo da faixa-título mostra o astro pop se transformando em zumbi e traz a risada sinistra de Vincent Price, que assombrou muitos adolescentes no início dos anos 80.

Outros álbuns incluem "Bad" (1987), "Dangerous (1991) e "Invincible" (2001). No total, segundo cifras divulgadas nos Estados Unidos, Michael Jackson vendeu 750 milhões de discos.
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