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Sábado, 04 de maio de 2024

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Aluno que teria fraudado CFO é excluído da corporação após fim de inquérito

Foto: Ilustração

Aluno que teria fraudado CFO é excluído da corporação após fim de inquérito
Um aluno da Academia de Oficiais da PM foi excluído da Polícia Militar após ter acabado o efeito da liminar que o mantinha na corporação mesmo após condenação em processo administrativo por ter fraudado o Curso de Formação de Oficiais (CFO). Robérson Ferreira de Jesus chegou a receber mais de R$ 100 mil em vencimentos durante o período que esteve incorporado, entre 2010 e 2013.


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A exclusão oficial ocorreu um dia após divulgação de matéria do Olhar Direto que denunciava a permanência do Robérson na corporação mesmo após o fim da validade da liminar, no dia 3 de novembro. Robérson foi considerado culpado, desde novembro de 2012, por um esquema armado para que o irmão dele, Déberson Ferreira de Jesus, fizesse a prova teórica em seu lugar e no de outro concursando, Roberto Leite Dias, – também responsabilizado pela Corregedoria, mas pediu exoneração por conta própria.

Apesar de ter sido considerado culpado pela Corregedoria de Polícia Militar por ter fraudado a prova teórica para o ingresso ao Curso de Formação de Oficiais da PM de Mato Grosso, Robérson foi mantido na PM por força de uma liminar judicial que o reintegrava a corporação até o fim do inquérito policial da Polícia Civil – o que aconteceu no dia 30 de agosto, culminando no indiciamento de Robérson por falsidade ideológica e uso de documento falso.

A liminar que reintegrou os dois à Policia Militar mesmo após terem sido considerados culpados pela Corregedoria foi conseguida pela a advogada Leidineia Katia Bosi, conhecida por ter sido relacionada em um esquema de compra e venda de sentenças implodido pela Polícia Federal em 2011 durante a operação Asaf.

Ela conseguiu que os dois voltassem ao trabalho e ainda fossem remunerados normalmente. No entanto, na publicação no Diário Oficial que reintegrava o acusado, assinada pelo comandante-geral da PM, coronel Nerci Denardi, fica claro que o prazo de Roberson e Roberto acabaria junto ao inquérito da Polícia Civil, que foi pelo delegado Flávio Stringuetta, do Grupo de Combate ao Crime Organizado.

“Resolvo reintegrar de forma precária até os alunos Roberson Ferreira de Jesus e Roberto Leite Dias nos quadros da PMMT até a conclusão do inquérito policial”, diz trecho da publicação. E apesar de demorar mais tempo, a segunda investigação chegou ao mesmo resultado da apuração da Corregedoria. De lá para cá ele havia sido mantido sob o argumento de que a PM não havia sido informada pela Polícia Civil sobre o encerramento do inquérito.
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