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Domingo, 05 de maio de 2024

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sem concorrência?

Concessão para mais quatro funerárias em Cuiabá provoca guerra nos bastidores de um oligopólio

Foto: Darwin Júnior - Olhar Copa

Juca do Guaraná Filho:  “A população tem direito a livre escolha, para optar por qual empresa vai querer, qual o menor preço, qual o mais acessível”.

Juca do Guaraná Filho: “A população tem direito a livre escolha, para optar por qual empresa vai querer, qual o menor preço, qual o mais acessível”.

Oligopólio: é uma forma evoluída de monopólio, no qual um grupo de empresas promove o domínio de determinada oferta de produtos e/ou serviços”.


Dominadoras dos serviços funerários há quase quatro décadas em Cuiabá, duas empresas se articulam de todas as formas para impedir que o poder público abra concorrência.

Desta vez, porém, a Câmara de Cuiabá promete um enfrentamento nunca visto pelas mantenedoras do oligopólio e abrir licitação para o ingresso de mais quatro empresas funerárias. Marinheiro de primeira viagem no Poder Legislativo, o vereador Juca do Guaraná Filho (PT do B) assegura que os serviços funerários da Capital estão entre os mais caros do Brasil.

“Quando morre uma pessoa, a família tem o custo de quase R$ 9 mil reais, para enterrá-la. Existem várias denúncias sobre este valor exorbitante cobrado de quem perde seu ente queriedo”, afiança Juca do Guaraná Filho, para a reportagem do Olhar Direto.

Para reduzir os abusos, ele elaborou um Projeto de Lei para saber como é feito a concessão das empresas funerárias em Cuiabá. Atualmente existem apenas duas funerárias que atendem a Capital.

Guaraná Filho ressaltou que uma nova concessão dos serviços funerários pode baratear os preços de um funeral e o PL virá de encontro a esse anseio. “Não sei por que é tão caro morrer em Cuiabá. Este Projeto de Lei estabelecerá a obrigatoriedade de ter uma funerária para cada 100 mil habitantes”, explicou o parlamentar do PTdoB.

O projeto conta com o apoio da maioria no Palácio Pascoal Moreira Cabral e alguns vereadores já se manifestaram para que seja feita uma nova concessão aos serviços funerários. Para Juca, existe um monopólio perverso das funerárias, o que deixa a população à mercê de taxas abusivas, principalmente por causa da falta de concorrência.

O projeto deve entrar em apreciação e votação na Câmara de Cuiabá no primeiro semestre de 2014, após o recesso parlamentar. O vereador frisou que a população deve ter o direito de escolha e com a aprovação do Projeto de lei, aumentará mais quatro empresas que prestam serviços funerários.

“Atualmente existem apenas duas funerárias em Cuiabá e esse número deverá subir para sei. A população tem direito a livre escolha, para optar por qual empresa vai querer, qual o menor preço, qual o mais acessível”, disse.

Levantamentos do gabinete do vereador Juca do Guaraná, passando-se por usuários dos serviços, revelam que o caixão mais em conta custa R$ 994, para embalsamar o corpo R$ 850, disponibilizar a capela para velar mais R$ 800, ornamentos básicos R$ 200, caso a família não possua um a jazigo, um local para sepultar custa RS 5.980.
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