Depois de fazer um “rolezinho” no shopping Pantanal para protestar contra o “descaso do Governo Federal”, os trabalhadores dos Correios deram uma “passeio” dentro do aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, nesta terça-feira (18). O grupo, de aproximadamente 50 trabalhadores, caminhou pelos pavilhões e almoçou em marmitex em meio a praça de alimentação do aeroporto.
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Um dos membros do conselheiro fiscal do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos e Serviços Postais (Sintect/MT), Adão Solino, enfatizou a importância do plano de saúde oferecido à categoria, um dos principais tópicos de reclamação da categoria. “Tendo em vista que hoje temos um dos piores pisos salariais do país, o plano de saúde e o vale alimentação são os benefícios que compensa os trabalhadores”, afirmou Adão.
O conselheiro aproveitou a ocasião para reforçar que durante o ano de 2013 a empresa Correios e Telégrafos teve um lucro de aproximadamente R$ 1,200 bilhão, que, para ele, é uma quantia que permite a continuidade do plano pela empresa, ao inces da privatização, como foi já foi anunciado pela instituição.
Segundo o sindicalista, o atual plano de saúde dos correios desconta cerca de 10 a 20% do subsídio dos trabalhadores, entretanto, com a privatização o valor será majorado. Segundo Alexandre coordenador do Sintect/MT, hoje mais de 125 mil trabalhadores no país possuem o benefício.
Durante a manifestação desta manhã, o coordenador do Sintect/MT, Alexandre Aragão, frisou que o movimento está fortalecido. “Até o momento a empresa endureceu sua postura com a categoria, deixando de lado o diálogo, por isso a greve continua”, asseverou o sindicalista.
Alexandre aproveitou a ocasião para lembrar que, na sexta-feira (14), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) deu parecer favorável à classe. A empresa havia cortado o vale alimentação dos trabalhadores grevistas, mas, com a decisão, terá que reembolsar o valor descontado ainda nesta semana. O vale corresponde a quase 80% do piso salarial de R$ 1,084.
