Um homem de 24 anos foi preso em flagrante depois de torturar e ameaçar sua enteada de apenas 4 anos, em Tangará da Serra, a 239 km. A detenção foi feita pela Polícia Civil depois de o suspeito ter agredido a criança no último final de semana.

Leia mais:Ladrões invadem casa de coronel da PM, fazem limpa e roubam veículo
Em 72 horas, feriado de carnaval registra sete execuções na Baixada Cuiabana

As lesões foram observadas pelo pai biológico da criança quando ele foi buscá-la na casa onde reside com a mãe e o padrasto. Ele percebeu que sua filha apresentava hematomas pelo corpo e rosto e decidiu procurar a Polícia Civil para registrar a ocorrência.

Os policiais foram até o endereço indicado pelo pai da criança e detiveram João Vianei Leite Barbosa. A mãe não estava no local no momento da prisão, porém, a Polícia Civil irá apurar a responsabilidade da mãe diante das agressões. A garota está sob os cuidados do pai biológico.

Na Delegacia, João tentou negar as agressões, mas conforme a delegada de polícia de Tangará da Serra, Nubya Beatriz Gomes dos Reis, durante o interrogatório o autuado deixou escapar, que a mãe da criança não estava em casa quando bateu na menina.

Em depoimento, uma tia da criança contou que ouviu João dizer que agrediu e que iria continuar agredindo a criança até a morte. Depois disse que batia para educar.

A delegada Nubya informou, que o agressor é apontado em outro inquérito instaurado de maus tratos contra a mesma menina. “As investigações indicam que as surras já vinham acontecendo há vários dias, e desta vez João também alegou para conhecidos que batia na criança como forma de educá-la, por isso ele foi autuado por tortura”, explicou.

A delegada orientou a população a denunciar qualquer tipo de agressão contra crianças. “Qualquer denúncia, inclusive de casos como esse, podem ser registradas anonimamente através do telefone 197, o sigilo é absoluto,” alertou.

“infelizmente a maioria dos casos de maus tratos e abusos sexuais acontecem dentro da própria família, por isso os parentes e vizinhos não devem se omitir, acionem a polícia para que a criança seja protegida e outras providências sejam adotadas”, clamou a delegada Nubya.