Olhar Direto

Domingo, 05 de maio de 2024

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EM CUIABÁ

Briga entre major da PM e ex-namorada termina com flagrante de ameaça e porte ilegal de arma de fogo

Um major da Polícia Militar, de  37 anos, foi vítima de ameaças com emprego de arma de fogo tecidas por uma ex-namorada, estudante universitária, de 22 anos.  A confusão terminou com a garota sendo indiciada por crimes de porte ilegal de arma de fogo e ameaças pelo delegado plantonista de Cuiabá, Celso Renda, durante a madrugada desta segunda-feira (7).


De acordo com o major, ele manteve um relacionamento por cerca de dois anos com a garota e estavam brigados. No domingo (6) à noite, ambos teriam se encontrado no apartamento dele, em um residencial próximo ao Shopping Pantanal, e ele teria sido mantido em cárcere com a arma apontada contra ele pela mulher. O motivo da discussão, segundo o depoimento dele à Polícia Civil, seria o fato da mulher manter um relacionamento sexual com outro homem e por isso ele iria romper a relação.

No Boletim de Ocorrência confeccionado pela PM, por crime de tentativa de homicídio, consta que a mãe da garota foi acionada para que pudesse buscar a filha e encerrar o episódio. Já do lado de fora do apartamento, quando elas estavam do lado de fora do elevador, o segurança do prédio percebeu que a garota carregava uma arma na cintura. A testemunha, que trabalha uma empresa de segurança privada, declarou que pediu por três vezes para que a arma fosse entregue até que a estudante atendeu ao pedido. Na sequência, ele retirou os projéteis e guardou a mesma até a entrega para PM.

Em declarações formais ao delegado Celso Renda, o major da PM disse que desconhecia o fato da mulher ter ido ao seu encontro armada e que a mesma lhe apontou a arma. Ainda segundo ele, a mulher passou a brincar fazendo roleta russa com o revólver dizendo ao declarante. “Você quer tirar no par ou ímpar ou jogar dardo?”. Ele entrou em contato com o pai da jovem e pouco depois a mãe da mesma chegou a residência para buscar a filha.

Já a garota, em depoimento, disse que atendeu a uma ligação do ex que determinou que a mesma fosse até local e que ela deveria reatar a relação. Caso contrário, ele iria matar a mesma. A estudante afirmou que não foi ao local armada e que a arma em questão pertence ao militar e que ele é quem teria insistido para que ela brincasse com arma fazendo roleta russa. A jovem afirmou ao delegado que durante o ato, o major da PM teria tido que ‘tinha nojo da cara dela’ e ‘que ela não prestava’. Por medida de segurança, ela pediu a arma para poder sair do local e quando se levantou a arma acabou apontada para ele. Disse ainda que não tinha a intenção de agredir ninguém.  Ele teria ligado para o pai da garota, usando um tom de voz ameno, e solicitado a presença de um membro da família no local.

Para reportagem do Olhar Direto o delegado Celso Renda disse que o major se mostrou exaltado durante a confecção do Boletim de Ocorrência. “Ele pediu a cópia dos autos e nenhum momento foi negado a ele, que figura como vítima, esse direito”. O delegado acionou a Corregedoria da Polícia Militar para que o acompanhasse. Já o major disse ao Olhar Direto que iria acionar à Corregedoria da Polícia Civil porque o delegado havia se negado a entregar o Boletim de Ocorrência a ele.
A estudante pagou fiança no valor de um salário mínimo, no valor de R$ 724, e vai responder aos dois procedimentos em liberdade.
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