Cerca de seis médicos que atendiam na sala vermelha da Unidade de Pronto-Atendimento da Morada do Ouro pediram demissão. Com isso a empresa responsável por fornecer médicos plantonistas, a Guarujá, teve que realizar contratações emergenciais. A demissão dos profissionais ocorreu na semana passada.

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Apesar de a Prefeitura de Cuiabá, por meio de sua assessoria de comunicação, ter dito que não houve prejuízo no atendimento na unidade, uma usuária do sistema, Day Martinelli, publicou em seu perfil na rede social Facebook, um relato dizendo que esperou por seis horas pelo atendimento médico.

“Estava com suspeita de dengue e depois de ver pessoas em situações bem piores que a minha, a precariedade da unidade e o descaso no atendimento, resolvi ir embora e passar mal confortavelmente em casa, pois é o que o povo anda preferindo ao invés de ser humilhado na porta dos hospitais”, escreveu.

A prefeitura também informou que além dos seis profissionais mantidos pela empresa Guarujá, o município mantêm entre seis a oito médicos plantonistas na UPA. A demissão não teve relação com a prefeitura de Cuiabá. “O problema foi entre os médicos e a empresa”, afirma a secretaria. Segundo a secretaria, a UPA atende cerca de 300 pessoas por dia.