A não conclusão do exame balístico da arma recolhida do Policial Civil, usada para tentar assassinar o Polícia Militar Evandro Leonardo da Silva, de 27 anos, e matar o amigo do militar Ivan Campos Lopes, de 28 anos, atrasa a conclusão do inquérito policial que investiga o caso. Sem resultado, a investigação será prorrogada por mais 30 dias.

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Segundo o responsável pelo caso, André Renato Gonçalves, apenas o resultado do exame é esperado para conclusão das investigações que deverá apontar se o policial civil será autuado por homicídio doloso ou culposo.
O crime aconteceu na madrugada de sábado, 3, no pátio de um posto de gasolina, na Morada do Ouro, onde funciona o restaurante ‘Pump’ . Um empurrão e uma discussão "banal" são descritos no segundo Boletim de Ocorrência registrado sobre o caso como os motivos dos tiros.

O civil é investigador da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos Automotores de Cuiabá e confirmou ao delegado Silas Caldeira, titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) que se envolveu em uma discussão "banal" que terminou com a morte de Ivan Lopes, de 28 anos, baleado na cabeça e com o policial militar Evandro, do 1º Batalhão, ferido. O investigador vai responder ao processo em liberdade e declarou que não sabia que os disparos tinham acertado a alguém.

O investigador entregou um revólver calibre 38 que estava usando no momento da ação O interrogatório foi realizado pelo delegado Silas Tadeu Caldeira, na presença do corregedor auxiliar, Jesset Arrilson Munhoz de Lima, que acompanha o caso. Conforme o delegado, por não se tratar de flagrante o investigador responderá em liberdade. "Com a versão dele vamos levantar a verdade e dar resposta desse crime", finalizou o delegado.

Paralelamente à investigação da DHPP, processo administrativo será instaurado pela Corregedoria da Polícia Civil.