As obras do Aeroporto "Maestro Marinho Franco", localizado em Rondonópolis (212 km de Cuiabá), seguem paralisadas. Por conta disto, o deputado Romoaldo Júnior (PMDB) apresentou emenda ao Projeto de Lei nº 244/14, de autoria do Poder Executivo, no valor de R$ 10,3 milhões para que os trabalhos fossem retomados. O terminal é um dos principais do Centro-Oeste e pode dar suporte ao Aeroporto Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá).

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Segundo o deputado, as obras no terminal de Rondonópolis estão paralisadas há três meses. O peemedebista defendeu que isto não pode acontecer, já que o aeroporto é avaliado como o quarto maior do Centro-Oeste. Ampliado, o local poderá servir como um suporte ao Aeroporto de Cuiabá.
 
O aeroporto conta atualmente com uma pista de 1.850 metros por 30 largura, o que permite que o local recebe pousos e decolagens de aeronaves de pequeno porte. Segundo o engenheiro civil aeroportuário e hidroviário, José Carlos Ferreira, o novo projeto prevê que a pista aumentará para 2.460 metros por 45 largura.
 
Isso irá permitir que o aeródromo receba pousos e decolagens de aeronaves de grande porte, como os que são usados pelas empresas aéreas TAM (Airbus) e GOL (Boeing) e também aviões de porte internacional.
 
O projeto, que está orçado em R$ 28 milhões, também prevê a reestruturação da iluminação de pista e uma nova área de taxiway, essencial para a organização do tráfego de aeronaves. O terminal ainda contará com uma máquina de raio-x, o que auxiliará na vistoria de bagagens de mão.
 
Também deverá ser instalada uma esteira para distribuição das bagagens despachadas e um moderno sistema de segurança eletrônica. Romoaldo defende a retomada das obras com urgência e acrescenta que a média do aeroporto de 100 mil passageiros por ano, tende a aumentar cada vez mais.
 
“A nova configuração do aeroporto oferecerá mais conforto e segurança aos usuários. O que está previsto no projeto para deixar o aeroporto em condições de receber voos de grande porte terá que ser concretizado. A iniciativa é mais uma alternativa de progresso para o nosso Estado e para aqueles que precisam desse meio de transporte”, explica o deputado.
 
Vale lembrar que a aviação regional será uma das prioridades do Ministério da Aviação Civil no segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff (PT). O novo ministro, Eliseu Padilha, confirmou que a estruturação dos aeroportos regionais será um dos maiores pontos de investimento: “A prioridade "A" é a aviação regional. Temos que fazer este programa decolar. O Brasil cresceu no interior e ainda não temos condições de responder com a agilidade que gostaríamos”, disse ele à Rádio Gaúcha.

Corrigida ás 15h33