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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Banco do Brasil reduz taxa de fundo para competir com a poupança

Diante da queda dos juros promovida nos últimos meses pelo Banco Central, o Banco do Brasil anunciou ontem uma redução nas taxas de administração cobradas por alguns de seus fundos de investimento de renda fixa. O BB também diminuiu o valor da aplicação mínima exigida nos fundos, tudo para evitar que a aplicação...

Diante da queda dos juros promovida nos últimos meses pelo Banco Central, o Banco do Brasil anunciou ontem uma redução nas taxas de administração cobradas por alguns de seus fundos de investimento de renda fixa. O BB também diminuiu o valor da aplicação mínima exigida nos fundos, tudo para evitar que a aplicação perca espaço no mercado para a caderneta de poupança.


A decisão foi tomada porque, com a queda da taxa Selic (hoje em 8,75% anuais), a rentabilidade da poupança se torna mais atraente para o investidor. Isenta de Imposto de Renda, a caderneta oferece retorno de 6,17% ao ano, mais a variação da TR (Taxa Referencial).

Com a Selic no atual patamar de 8,75% ao ano, muitos fundos DI e de renda fixa que tenham taxas de administração mais altas acabam perdendo da poupança. Dependendo do prazo da aplicação --quanto mais tempo o dinheiro fica no fundo, menor é a alíquota de IR que incide sobre os ganhos--, fundos com taxa de administração acima de 0,5% já perdem para a caderneta.

Segundo o diretor de Varejo do BB, Jânio Macedo, ainda não se nota uma migração de recursos dos fundos para a poupança. Ainda assim, decidiu-se reduzir as exigências para aplicação em fundos para preparar o banco para o atual cenário de juros baixos.

"Até o momento não verificamos migração. Fizemos isso porque teve a redução da Selic, e com essa nova realidade precisa haver alguma adaptação", afirma Macedo.

Segundo o diretor do Banco do Brasil, porém, novas reduções nas taxas de administração não devem ocorrer no curto prazo, mesmo que a taxa Selic continue em queda. "Não queremos fazer muitas mudanças para não confundir o investidor", afirma.
Aplicação mínima

Além de cortar as taxas de administração, o BB também reduziu a aplicação mínima de 17 fundos de renda fixa. Antes, os fundos mais populares exigiam aporte inicial de pelo menos R$ 200, e agora esse valor caiu para R$ 50. Também nesse caso, a ideia é atrair o pequeno investidor, que em tese é mais propenso a colocar seus recursos na poupança.

Outra iniciativa anunciada pelo banco para enfrentar o cenário de juros em queda é o lançamento, previsto para setembro, de um fundo de investimento que aplique seus recursos ao mesmo tempo em renda fixa e em ações. O objetivo é atrair investidores que, dispostos a correr um pouco mais de risco, busquem rentabilidades mais altas do que aquela proporcionada pela cadente taxa básica de juros da economia.
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