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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Família de frentista morta no trânsito protesta por justiça e irmão lamenta: "perdemos um anjo"; fotos

Foto: Isabella Mercuri-OD

Família de frentista morta no trânsito protesta por justiça e irmão lamenta:
Uma manifestação pedindo justiça no caso de Janaína Almeida Rodrigues, morta na manhã do último domingo (21) depois de ser atropelada por um Chevrolet Prisma, aconteceu na manhã deste sábado (28) na Avenida General Mello em Cuiabá. Cerca de 250 pessoas desceram a avenida até o posto de combustível Gold, no cruzamento com a Avenida Carmindo de Campos.

 
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Com uma linha de frente formada por cinco crianças com cartazes com os dizeres “A justiça é cega, mas a injustiça podemos ver”; “Álcool + irresponsabilidade + alta velocidade +negligência = fatalidade” e outros, a passeata seguia com familiares e amigos vestindo uma camiseta com o rosto de Janaína e a frase “A justiça brasileira é muito eficiente em dois momentos: na hora de condenar os pobres e quando absolve os ricos”.
 
Jefferson Almeira Rodrigues, irmão de Janaína e um dos organizadores do protesto, afirmou que eles clamam por justiça: “Colocar um assassino dizendo que não fez nada... como não fez nada? Ele dirigiu bêbado, a 120 por hora na contra mão e ainda foi solto, gente? Tá colocando culposo? Tem que ser doloso! [com intenção de matar] Ele tem que ser julgado e preso!”, afirmou.
 
O irmão ainda contou que Janaína era uma pessoa que gostava da vida: “Ela tem um filho maravilhoso, ela vivia por aquele guri. Nos últimos dias ela tava muito feliz perto dele... conseguiu fazer um aniversário dele que ela tanto sonhou, da maneira que ela quis, mas Deus tirou ela da gente. Mas a gente sabe o propósito de Deus, a gente acredita no nosso Deus fiel, ele sabe o que faz. Mas a dor fica muito grande, a gente perdeu um anjo”.
 
Ainda sobre o caso, Jefferson afirmou: “Ele entrou bêbado dentro de um carro, bateu nela a cem metros de um semáforo. Se não fosse a minha irmã, seria outra pessoa. Ele teria que parar o carro, mas ele não parou. Ele virou a contra mão a 120 por hora, como uma pessoa dessas tem condições de dirigir?”
 
Janaína deixou um filho de três anos de idade. Ela morreu a caminho de seu trabalho, às 8h da manhã. O motorista do Prisma, Kennedy Max Velho, de 33 anos, foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).
 
No dia do acidente, Kennedy dirigia possivelmente em alta velocidade pela contra mão. O exame do bafômetro não atingiu o teor alcoólico superior a 0,33 ml/g, o que implicaria em infração a legislação brasileira. Seu teste constatou 0,30 ml/g e na contra prova 0,31ml/g.
 
O acusado pagou fiança no valor de dois salários mínimos e vai responder o processo em liberdade. 
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