A formanda em Administração S.L.C., de 31 anos, foi vítima de agressão durante a solenidade de colação de grau, realizada no auditório de um hotel instalado no bairro Coophema, em Cuiabá. O episódio foi registrada por volta das 21h de terça-feira, 25, durante o  evento promovido por uma faculdade particular instalada em Cuiabá. A vítima sofreu queimaduras no rosto e couro cabeludo.
 
Leia Mais:
Pescador morre afogado após cair em rio; amigo tentou salvá-lo

Uma lata contendo cerca de 500 mililitros de tinta vermelha óleo  foi jogada contra o rosto da jovem antes que a atividade fosse iniciada. Com queimaduras no rosto e intoxicação, a mulher foi encaminhada às pressas pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) para a Policlínica do Coxipó.

Testemunhas relataram que a vítima estava próximo a um bebedouro, já usandoa  beca para a solenidade, quando uma mulher negra aproximou-se dela e, sem que houvesse,  o registro de discussão, jogou o líquido contra a formanda que sofreu queimaduras de primeiro grau no rosto, couro cabeludo e perdeu os cílios em razão da agressão.  Ainda conforme testemunhas, perplexa diante do ocorrido, a mulher passou a gritar solicitando ajuda e foi amparada por colegas.
 
A vítima, que é natural da cidade de Rosário Oeste (a 120 km de Cuiabá), havia reunidos amigos e familiares que residem em um sítio para participar da solenidade.

Familiares e amigos ficaram perplexos  diante do ocorrido e acionaram à imprensa para registrar a situação. Inicialmente, pela cor da tinta, imaginou-se que a mulher havia sido ferida no rosto, mas somente depois que ela recebeu os primeiros-socorros constatou-se que era tinta.

A Polícia Militar também foi acionada para registrar a ocorrência. A Polícia Judiciária Civil irá instaurar procedimento para apurar o caso.  Apesar da situação, o ato de colação de grau  foi realizado. A oradora da turma do curso de Administração, durante o discurso, relatou o episódio e prestou homenagens a amiga.

Durante a madrugada, C. recebeu alta do hospital e foi encaminahda para casa de familiares. Um primo dela, que estava no local declarou que a situação era inacreditável. Já outra famiiar disse que as medidas judiciais cabíveis serão adotadas.