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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Irmão está com o pai

Mãe rebate versão da babá em BO após “sumiço" de criança e nega uso de remédio controlado

Foto: Reprodução/Facebook

Mãe rebate versão da babá em BO após “sumiço
A babá (Gisele Camarão Pereira, 37 anos) do menino Miguel, de 1 ano, afirmou à Polícia Militar que Rubia Juliana Pereira Duarte, 29 anos, que teria relatado o sumiço de seu filho no Parque Mãe Bonifácia, em Cuiabá, no último domingo (27), através das redes sociais, toma remédios controlados. Gisele ainda explica no Boletim de Ocorrências (BO) que o irmão de Miguel mora com o pai, em Mato Grosso do Sul. Aos policiais, a mulher confirmou que o menino sumiu, mas que foi encontrado 40 minutos depois. A situação gerou grande comoção e cerca de 100 pessoas foram até a porta do parque no intuito de procurar a criança. Na delegacia, Rubia manteve a versão de desaparecimento e negou que faça uso dos medicamentos.


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De acordo com o Boletim de Ocorrências (nº 2015.286247), os policiais ficaram sabendo da situação através de ligações de terceiros, que questionaram a respeito do suposato desaparecimento, também "noticiado" como possível sequestro. Sendo assim, resolveram ir até o parque para verificar a situação e encontraram a babá da criança. Ela informou que Rubia teria pego Miguel por volta das 14 horas e que depois não teve mais contato com seus familiares.
 
Gisele ainda acrescenta que Rubia faz uso de remédios controlados e que o ex-marido, pai da criança, mora em Mato Grosso do Sul e tem a guarda do filho mais velho do casal. Enquanto isto, aproximadamente 100 pessoas que viram o relato de desaparecimento pelo Whatsapp e Facebook começaram a chegar em frente ao parque para ajudar nas buscas.
 
No fim, Rubia foi encontrada dentro de casa, junto com o filho. Ela foi encaminhada à delegacia para prestar depoimento e afirmou que o celular teria estragado. Na delegacia, ela manteve a versão de desaparecimento. Após o desfecho do caso, muitas das pessoas que foram até a frente do parque se revoltaram com a situação e com os boatos.

Nesta terça-feira (29), em entrevista ao Olhar Direto, Rubia negou que faça uso de medicamentos contorlados e se mostrou surpresa com a história: “Inventaram muita coisa, disseram que eu faço uso de remédio controlado. Falaram que o meu filho foi estuprado, que eu levei ele para fazer ritual de magia negra. Uma coisa me serviu de lição. O mesmo poder que as mídias sociais tem para o bem, também tem para o mal. Isso me prejudicou muito, onde eu passo tem pessoas me xingando sem saber o que aconteceu”.
 
O caso
 
Informações quanto ao desaparecimento de uma criança, de nome Miguel, na área do Parque Mãe Bonifácia, em Cuiabá, na tarde do último domingo (27), gerou comoção. Na tentativa de tentar encontrar o bebê um grupo de pessoas se deslocou por volta das 21h para a frente do Parque, mas não houve permissão de acesso ao local. A segurança do local informou ainda que desde o fim da tarde havia um comentário quanto ao sumiço, mas nenhuma comunicação oficial.
 
As primeiras informações repassadas por meio do aplicativo celular revelam que a criança, supostamente, estaria jogando futebol com a mãe que o teria deixado sozinho para buscar uma bola. Quando a mulher retornou ao local não mais encontrou o bebê. Supostamente, ele teria sido levado do local por um homem.
 
Diversos órgãos de segurança pública, contatados pela reportagem do Olhar Direto durante a noite de domingo, informaram que a situação de sequestro não havia sido registrada e que estavam sabendo apenas dos boatos que circulavam pelas redes sociais. A reportagem ainda ligou inúmeras vezes para o número celular atribuído a mãe do bebê, mas as ligações foram direcionadas para a caixa de mensagem.
 
Através de nota enviada à imprensa, a assessoria de imprensa da Sesp (Secretaria de Segurança Pública) informou que: "Acompanhou, de forma cautelosa, o suposto desaparecimento (...). O fato foi multiplicado nas redes sociais e via aplicativo de celular, porém, sem nenhuma formalização de familiares da criança no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), via 197 ou 190”.
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