Uma corrente do bem está se espalhando pela internet e também pelo WhatsApp em prol da doação de medula óssea. São vídeos gravados por celebridades da música, política e esporte que aderiram à campanha que busca aumentar o cadastro de possíveis doadores. A incentivadora da comoção foi Rose Sachetti, esposa do deputado federal Adilton Sachetti (PSB), que foi diagnosticada com leucemia e esta em fase de tratamento da doença.

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Rose Sachetti começou a campanha com um vídeo próprio pedindo para que as pessoas se cadastrem no Hemocentro de sua cidade como doadores de medula óssea. Em apoio, amigos de Rose criaram uma página no facebook “Amigos da Rose Sachetti” explicando um pouco mais da doença e como ser um doador.

Personalidades como o deputado federal por São Paulo Tiririca, o senador e ex-jogador de futebol Romário, o ex-jogador de basquete Oscar Schmidt, o judoca David Moura e cantor Leonardo gravaram vídeos em apoio a causa que está sendo referenciada na internet pela hashtag #CompartilheMedulaÓssea.


Judoca David Moura

Mais do que conseguir um doador para si, a campanha é um pedido de ajuda e demonstração de solidariedade a todos que enfrentam a leucemia e a busca por um doador. Para se entender, uma pessoa quando precisa de doação de medula óssea é porque as suas células sanguíneas, ou seja, a sua medula, esta doente e não cumpre mais sua função no organismo, precisando então ser substituída por células de uma medula óssea saudável, que seja compatível com seu organismo, para que a sua própria se reconstitua.

Acontece que essa compatibilidade de células sanguíneas é muito rara, pois é determinada geneticamente, sendo assim, a chance maior de achar alguém que possa fazer a doação de medula óssea é se ela for da mesma família.

Segundo a Associação da Medula Óssea (AMEO), as chances de encontrar um doador compatível por meio do Registro de Doadores de Medula (Redoma) é de 1 em 100 mil, por isso campanhas para aumentar o número de possíveis doadores é tão importante, pois aumentam as chances de encontrar um doador para quem precisa deste tipo de doação.

Mas a dificuldade não para por aqui, pois além do procedimento não ser uma garantia de cura da doença, ainda há pessoas que se cadastram como possíveis doadores, mas quando são convocados a doar não comparecem. Por isso a AMEO ressalta o compromisso e responsabilidade de um possível doador de medula óssea. Segundo dados do maior banco de doadores do mundo, nos EUA, a cada 10 doadores convocados, apenas 4 respondem ao chamado.

O Brasil tem o terceiro maior cadastro de medula óssea do mundo e mesmo assim os registros de doadores em potencial voluntários não são suficientes.

E tornar-se um doador não envolve muitas burocracias, basta ter idade entre 18 e 55 anos e ter boa saúde. Para se cadastrar basta se dirigir ao hemocentro de sua cidade e solicitar o preenchimento do cadastro para tornar-se um doador voluntário de medula óssea. Na ocasião será explicado a respeito das doações e tiradas todas as dúvidas. Para finalizar o cadastro, será coletada 10 ml de sangue para a tipagem, que é a análise e classificação do sangue, onde serão registradas as características genéticas importantes para a seleção de um doador e reconhecimento de compatibilidade. Assim os dados serão inseridos no cadastro do Redome para consulta e comparação com pacientes.

Mais informações sobre como se tornar um doador de medula óssea no site da AMEO AQUI.

REDOME

O Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) foi criado em 1993 para cadastrar possíveis doadores, organizando e otimizando o sistema. Atualmente possui mais de 3,5 milhões de doadores em potencial cadastrados, sendo o terceiro maior do mundo, atrás dos EUA e da Alemanha, apenas.

Hemocentro de Cuiabá
Rua 13 de Junho, 105, Porto 
Telefone: 3623-0044

Confira os vídeos das celebridades que apoiam a doação de medula óssea:

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