Com contingente longe do ideal, o secretário Mauro Zaque classifica que o principal desafio para a Segurança de Mato Grosso em 2016 é capacitar e expandir número de policiais. Na Polícia Militar, que conta menos de sete mil homens e mulheres, apresenta défict de quase cinco mil profissionais. Apesar do ingresso de concursados, 1.062 novos policiais e bombeiros, a situação ainda é preocupante. O secretário também reconhece a falta de delegados da Polícia Judidiciária Civil e destaca a realização de um concurso com 130 vagas para o cargo no ano que vem deve ajudar a reduzir a demanda.
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Para ele, embora o Estado enfrente grandes dificuldades relativas à violência, é possível comemorar alguns ganhos conquistados pela gestão. Como exemplo, cita a redução de 12% nos casos de assassinatos em relação ao ano anterior, e queda nos índices de roubos e prisões. Do total, 40% desta diminuição corresponde a Várzea Grande, e 5% a Cuiabá. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Segurança Pública e englobam estatísticas sobre operações policiais realizadas ao longo de 2015.
Zaque também explica que Mato Grosso apresenta há uma década aumento na criminalidade, e que durante todo este período, a taxa nunca havia recuado. Em sua opinião, a Segurança Pública está diretamente atrelada a outras instancias sociais, e não dependem exclusivamente de atuação policial. “Quando um homicídio acontece, isso é a última consequência de um problema social muito mais grave.”
Para além dos números o secretário também ressalta a importância da interpretação de outras condições para a análise e solução das falhas.
"A matemática às vezes pode nos enganar. Temos que levar em consideração outros fatores. Já tem muito tempo que o estado apresenta uma taxa crescente no aumento de criminalidade e conseguimos quebrar isso. Então não basta comparar só com o ano passado. Além do mais, é preciso ponderar os períodos. Em 2014 vivíamos uma copa do mundo, com aumento de forças militares nas ruas. Agora, trabalhamos com contingente reduzido.”
(2).jpg "Secretário reconhece déficit e diz que principal desafio para 2016 é expandir número e capacitação")
