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na 13 de junho

Vereador Faissal é detido pela PM após confusão em porta de farmácia e levado para delegacia

01 Fev 2016 - 18:28

Da Redação - Patrícia Neves/Laíse Lucatelli/André Garcia

Foto: Rogério Florentino Pereira

Vereador Faissal é detido pela PM após  confusão em porta de farmácia e levado para delegacia
O vereador por Cuiabá Faissal Calil (PSB) foi detido no final da tarde desta segunda-feira, 1º, após se envolver em uma confusão com policiais militares em frente a uma farmácia, instalada na rua 13 de Junho, nas imediações do Hospital Geral Universitário, na região  central de Cuiabá. 


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Para a imprensa, o advogado do parlamentar Rafael Kruger informou que ele teria tentado defender sua irmã de ações truculentas por parte de policiais militares (do 1º Batalhão)  que realizam a abordagem a um motociclista em frente ao estabelecimento comercial dela. Segundo o advogado, ele teria tentando defender a irmã da agressão e por isso foi preso por desacato e tratado com um verdadeiro criminoso.
 
A versão apresentada pela proprietária da farmácia e irmã do parlamentar,  Paula Calil, é a de que uma equipe fez uma abordagem a um motociclista que trabalha com a mesma. O veículo em questão estava sem o capacete e sem retrovisor.

Ela teria tentando intervir para a liberação do veículo e foi nesse momento em que a confusão começou. A mulher teria solicitado à equipe que não apreendesse a moto, justificando que tratava-se de um trabalhador que ainda estava tentando adequar-se a legislação. No entanto, na versão dela, os policiais reagiram com truculência após à solicitação. Ao Olhar Direto ela contou que os policiais a trataram como ‘bandida’.
 
Durante a confusão, a empresária teria questionado sobre a motivação para a primeira equipe que realizou a abordagem não ter efetuado a apreensão da moto. Ela citou que questionou aos demais policiais que os mesmos desconheciam a situação já que estavam "comendo espetinho" apenas alguns metros dali. Os policiais, conta ela, questionaram se era proibido fazer a alimentação e a confusão se acentuou.

Diante daquela cena, uma funcionária da farmácia teria tentado acalmar a situação e foi recebida com atos de truculência e recebeu voz de prisão diante da situação.
 
Pouco tempo depois, o irmão de Paula, o parlamentar, chegou ao estabelecimento comercial acompanhado de dois advogados, mas recebeu voz de prisão.
 
A versão da Polícia Militar é diferente da apresentada pela empresária. Segundo a equipe do 1º Batalhão, que atendeu a ocorrência, a  motocicleta em questão estava sem lacre na placa, o condutor não estava com capacete e a moto também não tinha retrovisor.
 
Segundo a assessoria da PM, a dona da farmácia não acatou a solicitação feita pela equipe para que deixasse de filmar o rosto dos policiais envolvidos na ação. Não havia proibição quanto ao registro da abordagem.

A assessoria informou que como houve o desrespeito a preservação de direito de imagem, ela recebeu voz e prisão por desobediência. A funcionária dela, que também teria insistido, na gravação das imagens,  acabou detida por desacato. Pouco tempo depois o vereador chegou ao local com advogados e durante argumentação para tentar resolver a situação,  teria tentado agir com violência e acabou preso e algemado. Ele foi conduzido em uma camburão para à Central de Flagrantes.
 
Ao Olhar Direto, na delegacia, o vereador afirmou que estava abatido diante de toda confusão. Afirmou que estava nervoso e que posteriormente comentaria a situação. 
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