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Sem algemas, Silval, Nadaf e ex-presidente do Intermat são levados para sede do Gaeco

02 Fev 2016 - 09:14

Da Redação - Patrícia Neves/Da Reportagem Local - Wesley Santiago

Foto: Wesley Santiago - Olhar Direto

Sem algemas, Silval, Nadaf e ex-presidente do Intermat são levados para sede do Gaeco
O ex-governador Silval Barbosa, o ex-secretário chefe da Casa Civil Pedro Nadaf e o ex-presidente do Intermat, Afonso Dalberto,  chegaram por volta das 9h à sede do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco).  Os três tiveram decreto de prisão expedidos pela 7ª Vara de Combate ao Crime Organizado durante a operação ‘Seven’, que apura prejuízos da ordem de R$ 7 milhões ao Estado por meio de fraudes envolvendo a compra de uma área já pertencente ao Estado.


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Silval – que está preso desde o dia 17 de setembro -  não demonstrava abatimento e limitou-se a dizer bom dia ao ser questionado pela equipe do Olhar Direto quanto às acusações formuladas pelo Gaeco. 

Além deles, a pedido do Gaeco, foram decretadas a prisão do coronel PM José Jesus de Nunes Cordeiro. O médico Filinto Correa da Costa, de 73 anos, também foi alvo de mandado de busca e apreensão e teve decretado pela Justiça o uso de tornozeleiras eletrônicas. Filinto era o proprietário da área que teria sido comprada duas vezes pelo Governo do Estado de Mato Grosso. 

De acordo com o Gaeco, no ano de 2002, o empresário negociou com o Governo do Estado uma área de aproximadamente 3,240 hectares pelo valor de R$1,8 milhões. Ocorre que, no ano de 2014, 727,931 hectares dessa mesma área foram novamente vendidas ao Governo, dessa vez pelo valor de R$7 milhões. 

Para dar legitimidade a transação, o ex -governador, contrariando dispositivos legais expressos, transformou a unidade de conservação do tipo “parque” em unidade de conservação do tipo “Estação Ecológica”. Nesses casos a legislação federal não exige a realização de estudos técnicos ou audiências públicas. O esquema contou com a participação do ex secretário da Casa Civil e do ex presidente do Intermat. 

9h30 - O advogado Jackson Coutinho, que atua na defesa do ex-presidente do Intermat, chegou à sede do Gaeco há alguns minutos. Ele declarou ao Olhar Direto que desconhecia   a oitiva agendada para esta manhã já que a oitiva havia sido agendada para às 14h.  Ao Olhar Direto, ele explicou que seu cliente demonstrou surpreso com as acusações. A sua defesa declarou que apenas fez o seu trabalho. Para  ele, não existem provas de que o ex-presidente tenha recebido qualquer tipo de propina e garantiu a inocência do cliente.

10h59 - A defesa dos acusados de participação na fraude devem solicitar ao Gaeco pedido de vistas no inquérito, o que resultar na suspensão das oitivas.
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